Medo
Existem torcedores e “torcedores”. Eu sou daqueles que chega a doer o peito quando o Atlético perde. Sou fanático, não daqueles que briga, que parte para a baixaria, mas daquele apaixonado, e, essa paixão, transferí para a minha família na memsa intensidade. No sábado, parecia que alguma coisa estava estranha dentro de mim, nem parecia que o meu Furacão iria jogar e acho que não jogou mesmo. Jamais eperei ver o Atlético em campo sem ter a mínima esperança de vitória. Será que era por estar encarando o líder do “brasileirão”? Não, acho que não. É que na verdade não há esperança de vitória.
O Atlético se tornou frio dentro de campo. Não temos mais gana de vitória e também nos falta qualidade para tal. Então talvez por isso minha esperança de vitória no sábado fosse quase nula. Atualmente jogamos mais no erro do adversário do que por nossas virtudes.
Hoje estou com medo. Estou com medo de estarmos acostumando a perder e no outro dia virem com aquela conversa: “Agora é bola pra frente e pensar no próximo compromisso”. Estou com medo de não ver mais a nossa Arena lotada, fazendo aquela enorme festa. Estou com medo da Segunda Divisão. Estou com medo de me tornar aquele torcedor: se ganhar ganhou; se perder, fazer o quê, né?
Estou com medo, muito medo.