Cavaleiros do Apocalipse?
Não. Não acredito que todos nós, atleticanos doentes, que escrevemos neste espaço sejamos cavaleiros do apocalipse.
Depois do jogo contra o Cruzeiro, onde só o time mineiro jogou futebol e onde nosso amontoado de jogadores saiu premiado com um resultado injusto, devo admitir que todos os textos aqui escritos retratam, com fidedignidade, nossa situação.
Estamos sim, perto do rebaixamento. Aliás, bastam vitórias do Corinthians e Juventude (com jogos a menos) e estaremos, de fato e por direito, na zona da degola. E o que fazem nossos dirigentes? Rigorosamente nada.
Dizer que Claiton foi um reforço é tripudiar com a torcida! Já havia dito isso semana passada. De reserva do Fla a titular do Furacão! Haja paciência.
Profetizar o apocalipse passou a ser tarefa fácil. Procure, no elenco atual, tirando Ferreira, Alex Mineiro, Valência e Alan Bahia (pela raça), algum outro jogador que seja de nível aceitável. Comece por Antonio Lopes! Jogar com três volantes, em casa, com Claiton e Dinei no time é brincadeira, de péssimo gosto. Passe depois por Guilherme, Jancarlos, Nei, Gustavo, Edno, Erandir e outros tantos. Há esperança ?
Tenho certeza que no mercado interno existem jogadores disponíveis, como Juninho Paulista, Triguinho, etc.
A continuarmos assim, com o plantel limitado como disse Alex Mineiro em entrevista ontem à noite, com absoluta certeza, ao final deste turno, estaremos na zona fatal. E ano que vem, no maior e melhor estádio do sul do mundo, com os ingressos mais caros do Brasil, vamos enfrentar o Barueri, o Remo, o Santo André, o Avaí, o Ipatinga, o CRB e, se Deus quiser, os “ervilhas”.
Anotem aí. E não nos chamem de “Cavaleiros do Apocalipse”.
A propósito: por puro amor e teimosia, ainda estou ocupando minha cadeira na Getúlio Vargas Superior.
Saudações atleticanas.