Estava escrito nas estrelas
Tá tudo planejado: vamos treinar o time para a conquista da Copa do Brasil e colocar o ventania para disputar o Paranaense.
Começa a temporada e temos a sensação de que este ano vai ser nosso. Mas, como sensação é algo que não se mensura, com o tempo foi se derretendo, como sorvete na mão de uma criança à beira-mar.
Primeiro perdemos com o ventania para o Paranavaí. Nas finais, colocamos nossos craques, futuros campeões da Copa do Brasil para abutuar o Paranavaí. Não foi possível e ficamos sem o Paranaense.
Mas não tinha problema… Estávamos a um passo do objetivo principal, a conquista da Copa do Brasil. Já havíamos passado de fases, com derrotas pelos temíveis Vitória – 4×1 – e Atlético-GO – 2×1 – quando o paranazinho nos eliminou em plena Arena.
Sem problema: tínhamos um jogo importante contra o Fluminense que entraria para a história do clube. Iríamos para as finais. No Maracanã, empatamos em 1×1. Agora sim tá fácil – ingressos por 50% e com a vantagem de jogar pelo 0x0.
Ali conhecemos a verdade sobre o que é este elenco sofrível. O Fluminense é um time apenas razoável, mas, sem convencer, se aproveitou de nossa total apatia e falta de qualidade e venceu na Arena. Fim de sonho e começo de Brasileirão.
Começamos muito bem, liderando o campeonato nas duas primeiras rodadas, mas a verdade sempre busca espaço e teima em aparecer. E estamos hoje no lugar que nos cabe. E sabe-se lá qual é o desígnio que os deuses do futebol nos reservam ao sermos representados por esta turma que hoje esta no Atlético.
Que Deus nos proteja e ilumine a cabeça daqueles que tem o poder de decisão no Atlético, para avaliarem a situação com a clareza e veracidade com que o momento exige.