CAP, e aí?
Ao chegar em casa, vindo do jogo, pensei em escrever esta coluna, mas achei mais prudente deixar para escrevê-la hoje. Com a cabeça fria, refletimos melhor a situação, e não deixamos que a emoção redija nossas palavras.
Ocorre porém, que o texto que tinha em minha cabeça no noite de quarta é exatamente o mesmo que tenho hoje. O que isso significa? Significa que nenhum sentimento é capaz de mudar uma opinião, quando esta está solidificada e uma situação comprovadamente estabelecida. É o que ocorre com o time do Atlético.
Iniciando, sou sócio do clube de longa data, e proprietário de duas cadeiras na Getulio Vargas Superior ( GVSUP – G129 e G130), e não sei qual foi o último jogo do Atlético que não estive presente, razão pela qual, o que vou expor aqui, está fortemente solidificado em meu pensamento.
O que é este time do Atlético? Um emaranhado de jogadores sem nenhuma qualidade (com raríssimas exceções), comandados por uma comissão, que na verdade não se consegue medir a competência, visto o material humano deplorável que tem para trabalhar. Só como lembrete, esta comissão (Lopes, Lopes Jr e Oscar Yamato, rebaixou o coxa).O que temos vistos neste ano inteiro, desde o Paranaense, é um time sem nenhum esquema tático, que tem como regra, a ligação direta da defesa com o ataque, através de nosso maior lançador, o zagueiro Danilo. Um dia vou me dar o trabalhao de contar quantos lançamentos ele dá por jogo. Com certeza o número passará de 20. Agora, o Leonardo, creio que por osmose, pegou o vício do companheiro, e também quer se especializar em lançamentos… é dose para mamute.
Além do gosto nato pelo lançamento do nosso zagueiro e capitão, tem que se perguntar o porque de tanto lançamento por jogo. A resposta é simples, pois não tem nenhum meia que tenha condições de pegar esta bola e entregar ao ataque com o mínimo de qualidade. E aí, para a nossa surpresa, contratam o Claiton. Será que é necessário tecer comentários sobre o Claiton? Vamos a alguns: Descarte do Flamengo, que não acrescentou em nada tática e técnicamente falando, sem contar o seu visual. Ao invés de participar da preleção e escutar a sua função tática, deve ficar no espelho, arrumando suas madeixas, e sua bela “fitinha”. Vá dormir… Volte para o lugar de onde você veio.
Ocorre que o Claiton é a conseqüência. Qual seria a causa? Logicamente, esta diretoria CARA-DE-PAU que temos, que continua pensando nos interesses própios, em detrimento dos interesses dos clube. Ninguém mais acredita neste marketing que vocês fazem. Nenhum Marketing, por mais bem feito que seja, é capaz de burlar a realidade por muito tempo, e a realidade do Atlético, é que se continuarmos nesta esteira, o público irá sumir (ainda mais pelo preço do ingresso), novos sócios não adquirirão os pacotes e conseqüentemente iremos fazer companhia a nossos rivais na divisão de acesso. E a história da finalização da baixada, ninguém aguenta mais também este papo. Antes não traziam jogador de qualidade, pois estávam fazendo caixa para a finalização, e isto perdurou por anos. A torcida entendeu. Agora, a finalização depende de um grupo investidor, blá blá blá… blá blá blá ! ! ! Contratem, tragam jogadores que venham a somar em campo, e não somar no banco. Quando falo banco, me refiro tanto ao banco de reservas, quanto aos bancos privados que administram as contas particulares de nossos dirigentes.
Finalizando, quando se adquire o pacote para a temporada, na verdade está se estabelecnedo uma relação de consumo, onde subentende-se que ambos estão satisfeitos com o contratado. Nas relações de consumo, quando uma das partes não está satisfeita, a relação se extingue. No Atlético é diferente. O contrato que rege esta relação é IRREVOGÁVEL (Cláusula 11). O porque desta condição? Nem precisa de resposta.