Amor e muito carinho
Uma das mais patéticas cenas que presenciei no futebol foi no jogo dos coxa contra o Internacional (jogo da despedida). Naquele domingo, enquanto os verdes estavam sendo rebaixados (aliás, para seu devido lugar) grande parte daquela torcida chorava e em coro entoava: Coxa eu te amo!
Enquanto assistia aquela demonstração de carinho, lembrava dos (vários) momentos que passei na Arena.
A comparação foi inevitável: lembrei do fervor da torcida atleticana, dos gritos de guerra, das vaias e das comemorações.
Aquela cena de amor e carinho só reforçava o que eu já sabia: a torcida atleticana é insuperável, é insubstituível. É realmente uma torcida de caráter.
Hoje, lendo alguns relatos (Juliano Ribas e tantos outros), vejo estes senhores pedindo o mesmo patético comportamentos dos coxa.
Neste sentido, devemos seguir a Cartilha Petragliana onde só vale amor e muito carinho. Vaiar não pode mais, só pode aplaudir!
Aliás, ainda, conforme alguns torcedores, devemos idolatrar MCP (apesar do Atlético caminhar a passos largos para a segunda divisão) .
Ora, faça-me o favor. Não é pela construção da Arena e do CT que devemos atribuir carta branca para que o MCP faça o que bem entender do Atlético!
Parafraseando um torcedor: Aquele que nunca cometeu erros é porque nunca fez nada (sic) e mais aquele que insiste nestes mesmos erros é porque está no lugar errado.