A Nau de Capitão Danilo
Alguém ainda é capaz de imaginar que uma embarcação, com a categoria destes comandantes, possa atravessar incólume tal qual cisne branco em noite de lua os sete mares do nosso globo futebolístico? Se não são capazes nem de triunfar à nível provincial, aonde espera-se chegar um time destes?
Danilo capitão: dançando La Konga na frente do Conca (igualzinho no gol do Patchuca); Lopes e Lopinho na “comichão” técnica: escala errado e substitui pior (herança de Vadão); Fulano de Tal como preparador de goleiros: é sempre a mesma sina, falta é caixão! Oscar Yamato no Departamento de Futebol: sinceramente, o que acham que um coxa vai fazer por nós? ! (e pelo jeito Diego Pebolim está voltando, meu Deus!); por fim: Almirante Mário Celso Petraglia: o Rei que perdeu seu cetro.
Afundou. E não foi na largada. Desde o ano passado isto já era previsto. Com estes caras, não se pode ter esperança de uma boa viagem. Ou alguém é insano a ponto de achar que mata o Vasco em pleno São Januário de 4X1 ou 3X0?
Planejamento 2007, time A e time B: perdeu para o Paranavaí: fora do estadual; para o Fluminense: fora da Copa do Brasil; e agora para o Vasco (reservas de Celso Roth, o burro): fora da Sul-americana. Todos times toscos. Mas só perde para time tosco quem é muito mais tosco ainda. Qual a tendência lógica pro resto do brasileirão? Se perde pra estes vai ganhar de quem? Mas…afinal, quem são os burros nesta história? Nós e o Ferreira, o Valência, o Rodolpho, o Rogerinho, o Alex Mineiro e até o Ramon. Mais ninguém. Paulo André, Marcos Aurelio, Denis Marques…inteligentes, pularam fora do barco furado.
Já somos náufragos. Sobrevivemos à incapacidade de comando destes que se dizem profissionais do esporte, que são remunerados como tal. Mas não estamos numa ilha. Eles é que se isolaram e se fizeram ilha. Eles vão embora, nós ficaremos. Eles passarão, nós passaralho.
Vamos passar mais algum tempo à deriva, na zona de rebaixamento e não sei se a morte não acabará por vir.
Ontem, me senti no Titanic. Queria saber quem terá o destino do personagem de Leonardo Di Caprio, porque esta história já está sendo escrita há muito tempo: se o zagueiro, o técnico, o auxiliar-técnico, o preparador de goleiros, o diretor de futebol ou o dirigente ou todos juntos. Eles, que conseguiram literalmente avacalhar a mística da Arena. Hoje, ela é campo neutro.
Quando eu era piá, ia no jogo com o porteiro do meu prédio, o João. Levava minha bandeira vermelha e preta de 4 metros de altura pelas ruas. Ele, uma gamela cheia de amendoim torrado. Depois que acabava de vender tudo, voltava no segundo tempo pra torcer com um rádio de fazer inveja a qualquer 3 em 1. A gente torcia diferente naquela época. O Atlético perdia, mas a gente via vida em campo, porque havia amor à camisa. Hoje isto não existe mais. Nem amor à camisa, nem amor à cartola.
Petraglia:
-“My heart DON’T will go on!”