Lá e de volta, outra vez
O Petraglia é (foi) o maior presidente da história do Atlético. E poderia estar sendo, inclusive o maior presidente do Paranaense (todos sabemos que não é o Fleury).
Mas o que o impede de ser? Ao meu ver, ele deveria deixar de lado o maquiavelismo, dos fins justificarem os meios, e parar de redargüir às críticas com as asneiras que vem dizendo.
A tática de mexer com o brio dos torcedores, colocar em dúvida a paixão do atleticano e criar inúmeros obstáculos para o exercício do atleticanismo, está gerando efeitos nefastos para a atual gestão e manchando o brilhante trabalho feito no passado.
O Petraglia botou na nossa cabeça que seremos grandes, porém, ainda não somos. Ou devemos esquecer que a média da colocação nos últimos anos do brasileiro fica em torno da desprezível 16ª colocação? Que não ganhamos sequer o estadual?
Nossa racionalidade não permite querer resultados imediatos, títulos internacionais e até um novo Brasileiro, pois realmente o Atlético está seguindo um projeto audacioso que exige sacrifícios. Mas é essa racionalidade que também não aceita sermos freqüentemente humilhados em nossa casa, termos nossa devoção questionada ou não possuirmos nenhuma perspectiva para o futuro do Atlético.
O que escrevo já foi repetido inúmeras vezes dentro deste próprio site, mas apesar da mesmice, traduz-se num sentimento já generalizado entre os torcedores, pois mesmo os que apóiam incondicionalmente o Petraglia se sustentam naquilo que eles já fez e nunca no que ele está fazendo.
Eu e todos os atleticanos queremos alcançar este objetivo traçado pela diretoria, mas a única coisa que queremos em troca, para aceitarmos essas provações, é respeito e senso de razão.