O pior do futebol carioca, quem diria, veio acabar com o Atlético
O Atlético hoje é a cara do futebol carioca dos últimos 10 anos. Não falemos da quebradeira geral de Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo e etc, mas tão somente do futebol. Conhecidos por contratarem técnicos obsoletos e jogadores de terceira linha ou em fim de carreira (vide a longevidade do Romário), amargaram duros reveses e rebaixamentos só resolvidos no tapetão. Foram simplesmente apagados do mapa do bom futebol no Brasil. Restaram tão somente a fama passada alimentada pela mídia bairrista e a evidente cicatriz da má gestão, da corrupção e da falta de competência.
É esse modelo, senhores, que a “competente” diretoria atleticana está importando atualmente para gerir o futebol do furacão, transformando a Arena no santuário de humilhações da massa rubro-negra.
O drama começa pelo técnico carioca, ultrapassado e senil. Esse senhor é cria da “velha guarda”. Aquela que deu início à “tática” do ganhar no grito. Sem capacidade técnica de armar um bom esquema tático ou posicionar o time de acordo com cada situação, o Delegado apenas grita, esbraveja, protesta, procurando “incentivar” os pernas-de-pau. Sem traquejo da modernidade, do futebol coletivo e renovado, perde-se nos discursos emotivos, sem resultado positivo.
Sua política de contratação é a da amizade. Vejam só, o delegado trouxe o Claiton, não importa se trocado por outro bagre como Cristian. O certo é que Claiton é um dos piores jogadores que já passaram na baixada, pode-se afirmar que ele é até inferior ao próprio Cristian (o que é dificil ocorrer). Ele é o clássico perna-de-pau. Agora veio o Ramon, também amigo do Lopes, aos 35 anos, em fim de carreira, e mostrou ontem que não vai ajudar em nada como alguns ingênuos imaginavam, pois já entrou levando cartão amarelo por carrinho por trás e claramente simulando faltas. É a tática do velho, do superado, do jurássico. Isso não vai dar certo.
Antonio Lopes no entanto é um cara sincero, pois quando chegou já colocou as cartas na mesa de forma clara. Elogiou os maiores cabeças de bagre do elenco: Erandir, Jancarlos e Cristian e disse que via um Atlético com “muitas possibilidades”. Só por isso já causou pavor reverencial na torcida que observa o dia a dia do futebol atleticano. Então, como aconteceu no Rio, o furacão amarga o mesmo resultado: Perda de prestígio, ameaça do rebaixamento e a falta de horizonte para alguns anos adiante.
Isso é lamentável, porque tudo levava a crer que a política do Atlético era outra, pela própria modernidade do clube. Antonio Lopes e seus apadrinhados cariocas são exatamente aquilo que o furacão mais tinha que rejeitar. Perdoa-se a contratação de Vadão, o incompetente, porque esse sempre soube enganar com sua “aura” de “professor”, embora desde o início tenha dado mostras de sua falta de capacidade.Mas não se pode perdoar a contratação de Antonio Lopes e sua “tecnologia carioca”. Podiam pelo menos imitar o São Paulo e sua competente política de futebol, aliás hoje nosso inimigo maior, porque de coxas e paranitos o mundo nem sabe quem é. O atraso os engoliu de vez.
Pode-se afirmar que esse é o pior ano do Atlético. Perdemos absolutamente tudo. O campeonato estadual mais fácil do mundo. A Copa do Brasil mais baba dos ultimos tempos. A Sul-Americana logo de cara e ainda estamos há dois pontos da zona do rebaixamento no brasileirão, podendo ainda piorar. Nosso maior concorrente em incapacidade técnica hoje é o América de Natal e olha que perdemos pra eles.
Eu não vejo mais, a não ser por um milagre ou por uma “trama” dos “deuses do futebol”, qualquer possibilidade de recuperação desse time, se não houver uma radical mudança em toda administração do futebol do rubro-negro, a começar pela dispensa do técnico, seus auxiliares, e o japonês diretor de futebol que afundou o coxa. Sei que não há tempo pra mudar o elenco radicalmente, mas algo tem de ser feito ali também e rápido. Toda essa incompetência tem de ser varrida de uma só vez. Ou nós acabamos com eles ou eles acabam conosco. Escolham a opção, diretoria. Reajam atleticanos! Cobrem e muito.