Precisamos de atleticanos, não da falácia
Cansei.
Cansei de sofrer com o meu Atlético. Cansei de ver o meu Atlético sofrer.
Cansei também do ‘Paranaense’, essa falácia armada por Mário Celso Petraglia.
Quero meu Atlético de volta.
Aquele Atlético de 2001, em que a união e a raça superavam as dificuldades técnicas, aquele Atlético que deixava de lados os problemas pessoais para alcançar o objetivo maior: ser Campeão Brasileiro e colocar a tão esperada estrelinha dourada em cima do distintivo rubro-negro.
Cansei.
Petraglia já fez muito pelo nosso clube. Muito obrigado e vá com Deus. Não queira manchar a sua trajetória de maior dirigente de futebol do estado com essas atitudes autoritárias e que não visam o bem do Clube Atlético Paranaense. Chega.
Está na hora dos grandes atleticanos de nossa história recente voltarem para tentar salvar o ano, tentar a permanência na Série A do brasileirão. Ademir Adur, Ênio Fornéa, Marcus Coelho e Valmor Zimmerman, dentre outros ilustres e competentes atleticanos, por favor, voltem para o Atlético. Nesse momento, o nosso Atlético precisa de vocês.
Em 1995, após tomar uma goleada do nosso maior rival da época, um grupo de atleticanos resolveu acabar com a palhaçada e com a bagunça que havia tomado conta da baixada. E deu certo.
Pois em 2007, após tomar uma goleada em casa de um dos nossos rivais nacionais, está na hora de tomar a mesma atitude que foi tomada em 1995. Acabar com a bagunça e o autoritarismo que tomou conta da agora Arena da Baixada. Chega de Petraglia. Precisamos da força e da união dos atleticanos, não do autoritarismo e da prepotência do Petraglia e seu fantoche Fleury.
O Atlético não precisa de dono. Precisa de apaixonados como Ademir, Ênio, Marcus e Valmor, que ajudaram em aproximadamente 10 anos a construir um Clube Atlético Paranaense moderno e vencedor. E que Petraglia transformou em 2 anos num ‘Paranaense’ mentiroso, que “cobra preço de ‘Cirque du Soleil’ e apresenta o ‘circo Garcia'”, como alguém brilhantemente fez essa comparação dias atrás nesse mesmo espaço.
Petraglia, se você realmente quer ter um clube para mandar e fazer o que quiser, compre o Real Brasil, construa um estádio no lugar do Pinheirão e mande confeccionar as tais camisas mostarda para o time, como você queria. Ah, e leve junto o seu fantoche, você tem vocação para ventríloquo. Lá você vai poder cobrar 30 reais e vai poder chamar a torcida de pinguços e de falácia.
E para quem defende o Petraglia por tudo o que ele fez no Atlético, apenas pense que ele não fez essa transformação de 10 anos sozinho. Ele tinha muitos outros apaixonados pelo Atlético para ajudar a pensar e planejar o nosso futuro. E, curiosamente, na hora que ele começou a expulsar esses co-gestores, o Atlético começou a cair de rendimento, a imprensa foi impedida de trabalhar no CT e o ingresso subiu, além das brigas com a torcida.
Então pense: será que o Petraglia fez toda essa transformação sozinho? Será que esses outros grandes atleticanos não colaboraram para o sucesso do Clube Atlético Paranaense em 10 anos? Será que esse ‘Paranaense’ e toda essa situação não é porque o Atlético não tem mais as cabeças pensantes de antes e apenas um presidente/dono-do-time autoritário e prepotente?
Nas eleições do final do ano [nessas que você que comprou o pacote apenas esse ano não vai poder votar e nem concorrer, já que o mínimo é de dois anos associado ao clube para ter esses direitos…] precisamos de uma chapa concorrente. A chapa dos Atleticanos, não dos ‘Paranaenses’. A chapa para revolucionar o rubro-negro e trazer de volta os ideais de crescimento, de união e de amor ao Clube Atlético Paranaense.
Cansei.
Atleticanos de verdade, torcedores do verdadeiro time do povo: precisamos de vocês.
Faço minhas [e de toda a massa rubro-negra] as palavras do grande Jofre Cabral e Silva, esse sim um verdadeiro Atleticano: não deixem o Meu Atlético morrer.
Saudações rubro-negras. Melhor, saudações atleticanas.