“Arrecua os arfe pra evitar a catastre!”

Seguindo a tática do mestre Neném Prancha, quando o time do Juventus, que ele treinava, ameaçava tomar um balaio nas areias de Copacabana, o Ney Franco encheu o time de volantes no jogo de Porto Alegre. Teve sorte que caiu o céu em forma de chuva, mas falhou ao desprezar outra velha lição do lendário Neném Prancha: “o novo técnico deve mudar alguns jogadores do time, causadores das derrotas e que provocaram a saída do seu antecessor no cargo de treinador.” Trocou a criatividade pela contenção. Manteve os atacantes que não souberam fazer gols, insistência do Pato Velho. Quase deu certo o empate, e, se não deu, outro mestre definiu muito bem. Vejam o que ele escreveu:

O juiz torcedor

“Claro que qualquer um pode falar do juiz. Extraordinária figura! No fim, ele perdeu a cabeça como uma Maria Antonieta. Antes, porém, comportou-se como um torcedor. A única diferença entre o senhor juiz e o homem da arquibancada, era o apito. Não fosse o apito ele teria sido preso por invasão de campo.”
(NELSON RODRIGUES “Os Campeões da Montanha”, “Jornal dos Sports”, 2/02/1963)

Pois é Ney, se você ainda não sabe, os meninos do Atlético ganharam quase tudo o que disputaram inclusive torneios internacionais. Nós queremos vê-los em campo, misturando-se aos experientes, não nos agrada vê-los esquecidos lá no impenetrável CT do Caju.

Saudações Atleticanas.