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O assessor especial da presidência do Grêmio, Alfredo Oliveira, afirmou nesta quarta-feira à noite que torcerá pelo rebaixamento do Atlético Paranaense à Série B do Campeonato Brasileiro. A declaração foi concedida em entrevista ao site UOL Esportes após o anúncio do resultado do julgamento do técnico Mano Menezes no Superior Tribunal de Justiça Desportiva da CBF por fatos ocorridos no jogo contra o Corinthians. Alfredo Oliveira, conhecido entre os gaúchos pelo apelido de "Carioca", ficou irritado com a suspensão de 30 dias do técnico gremista e descontou a raiva na Procuradoria de Justiça Desportiva – órgão ao qual cabe oferecer a denúncia, mas não julgar as questões.

"Foi um absurdo. O (procurador geral do STJD) Paulo Schmidt está de parabéns. Agora vou torcer de coração contra o time dele, o desprezível Atlético Paranaense. Espero vê-los rebaixados", declarou Alfredo Oliveira, em tom desrespeitoso ao Clube Atlético Paranaense e à sua torcida.

Assessor ou leão-de-chácara?

Alfredo Oliveira esteve recentemente envolvido em uma polêmica entre os próprios gremistas. Após discutir publicamente com o vice-presidente Carlos Josias Menna de Oliveira, causou a desestruturação do departamento jurídico do Grêmio. De acordo com o jornalista Ricardo Vidarte, os dois conselheiros se agrediram no Estádio Olímpico antes do jogo contra o Flamengo, no final de julho. Josias teria dito ao presidente Paulo Odone que ele não conta com um assessor, mas com um leão-de-chácara, referindo-se a Alfredo Oliveira.

Em virtude disso, todos os integrantes do Departamento Jurídico do Grêmio entregaram seus cargos. Os advogados Juliano Ferrer, Rui Costa Dias do Santos, Alberto Guerra e Rodrigo Christini, responsáveis por atuar na área do direito desportivo, deixaram o clube em sinal de protesto às atitudes de Carioca.