Faz tempo que não tenho o prazer de escrever alguma coisa de bom que aconteceu com Furacão. Uma dessas boas coisas é o retorno do massagista Bolinha, o nosso guru, o nosso psicólogo, enfim, o nosso anjo da guarda.

Pode até ser coincidência a vitória de ontem em cima do Galo Mineiro com o seu retorno ou um acaso do destino que isso acontecesse, mas, o fato ocorreu e acredito que não foi simples e puramente obra do acaso, e sim obra da competência do Bolinha em apoio à comissão técnica para incentivar o grupo em unir-se em prol do único objetivo neste momento: levar o Furacão ao patamar digno no campeonato e livrar-se desta incômoda situação.

O Bolinha é uma figura emblemática no Furacão, é considerado por muitos místico, que com suas rezas faz até chover se duvidarem. Mas a verdade é que ele transmite a confiança que o grupo necessita, demonstra às claras o seu carinho pelo Atlético Paranaense e aí fica difícil de algum jogador não ficar com adrenalina lá em cima para o jogo.

Com relação ao jogo e a vitória ficou mais do que claro que a torcida é o combustível deste time. Não adianta em nada um patrimônio, um marketing e uma receita fabulosa sem a massa rubro-negra fervilhando nas arquibancadas ou cadeiras, camarotes da Arena e unindo-se aos pensamentos, rezas, benzimentos do Bolinha para que tudo volte a dar certo.

Somente desta forma, com união e muita força de vontade como a de ontem, podemos sair deste incômodo namoro com a zona de rebaixamento. O primeiro passo já foi dado ontem, agora é seguir com este mesmo passo de luta, garra e as bênçãos do Bolinha para a galera rubro-negra no final gritar “Xô urucubaca“.