Ganhamos! Do que reclamávamos semana passada?
A empolgação derivada da vitória contra o Atlético Mineiro acabou por deixar em segundo plano uma circunstância que me deixou incomodado durante e após o jogo, qual seja, os já corriqueiros erros de arbitragem.
É impressionante, mas sempre que vou ao estádio eu vejo tantos erros do juiz que acho que elevo ao último grau o meu espírito de “torcedor-cego”, que só vê erro nas decisões contrárias ao Furacão, e tento me concentrar para chegar próximo à imparcialidade na hora de analisar os lances.
No entanto, cada vez mais, ao ver os lances posteriormente pela televisão, vejo que no todo não estava errado.
Contra o Galo o juiz usou critérios diferentes na marcação de faltas e principalmente falhou em dois lances cruciais, vez que não marcou dois pênaltis claros em cima do Ferreira, logo no primeiro tempo.
Imagino a quantidade de críticas que cairiam sobre o juiz caso o Ramon não tivesse convertido o pênalti e o empate fosse o resultado de ontem.
A crítica à arbitragem deveria ser realizada na mesma intensidade da qual foi feita após o jogo contra o Internacional, pois uma vitória não pode enevoar um perigo constante que é a atual influência negativa da arbitragem no caminho do Atlético.