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13 set 2007 - 10h14

Nem que morra III

Saudações Rubro-Negras, eu não quero acreditar que ainda existem pessoas neste mundo que pensam que no futebol o jogador profissional joga por amor a camisa que está vestindo.

Isso já ocorreu um dia na vida, com certeza, não podemos negar, mas o futebol deixou de ser esporte e virou uma profissão; e que profissão é essa?milionária.

Antigamente o jogador tinha uma profissão e nos fins de semana ia bater a sua bolinha, temos um exemplo bem claro aqui na nossa suburbana. Combate Barreirinha, Vila Fanny, Capão Raso, etc…

Os tempos mudaram meu caro torcedor. Hoje em dia os jogadores são moedas de troca, quem pode tem, quem não pode vende. Como o futebol virou uma correria, se você tem preparo físico, pode ser jogador de futebol, assim mesmo, de vez em quando morre um lá, outro cá, o esforço é demais, mas a qualidade tanto pessoal como profissional, acabou. Hoje temos empresários por trás disso tudo e outros interessados também.

Vamos cair na real torcedor. Eu com os meus 29 anos ainda tive o privilégio de conhecer jogadores que vestiram a camisa do nosso Furacão com muito amor, é o caso do meu grande vizinho Nilson Borges, Rotta, do meu caroneiro Dirceu, o carrasco da coxarada, Carlinhos Sabiá, zagueiro Oswaldo e Paulo Rink. Estes jogadores que eu citei acima foi alguns que eu tive a oportunidade de conhecer pessoalmente e sei que estes guerreiros vestiram com dignidade as nossas cores.

Vamos citar outro exemplo. Para que todos fiquem sabendo, eu sou vizinho de muro do Adriano Gabiru e da sua esposa Andrea. Ele veio morar aqui ao lado de casa no início do ano de 2006. Ele jogou algumas partidas pelo Campeonato Paranaense, ganhamos alguns jogos apertadinhos graças ao Gabiru, que não se recorda daquele 4 à 3 contra o Rio Branco. Esse jogador tinha como prioridade o Atlético, infelizmente o nossa diretoria não entraram em um acordo e ele acabou indo para o Sul.

Ele foi para lá, deu o título de mão beijada para os gaúchos no domingo e na quinta-feira ele estava aqui em Curitiba. Nós vizinhos fomos todos convidados para a festa, que bacana.

Mas eu admito, conversei muito com o Gabiru e olha, percebi o desejo dele jogar no Furacão, nós éramos a prioridade, mas o diretoria não quiz cobrir a oferta do Internacional de foi de 80 mil. Hoje em dia a diretoria trás o Marcelo Ramos por 70 mil e mais a multa de 300 mil. Vamos falar um pouquinho de futebol, para sem bem exato vou fazer uma pergunta à vocêis. Alguém mais conhece o Gabiru fora os atleticanos e os colorados?

Tenho certeza que não, talvez a coxarada se recordem muito bem, pois ele foi carrasco em muitos Atletibas para a nossa alegria. Quero deixar bem claro que não sou defensor de nenhum jogador, mas que o Gabiru só jogou aqui, isso é verdade. Ele é como o nosso ídolo Alex Mineiro, só conseguem jogar aqui, no nosso Atlético, assim mesmo, todos nós sabemos que se existem propostas tentadoras, eles se vão e nós ficamos nas saudades.

Se alguns torcedores acham que existem jogadores que não jogam por amor a camisa, meus parabêns, vocêis estão cobertos de razões. Cabe a diretoria contratar jogadores descentes, verdadeiras moedas. Se temos no atual elenco jogadores que nem amor próprio tem, pode ter certeza que a culpa não são deles, nenhum foi a porta do CT do Caju implorar de joelhos por emprego. Alguém acreditou que os caras são bons de bola, talvez os olheiros Mr. Magoo e o Geraldo Magela acreditaram e trouxeram alguns craques.

Amor pelo futebol só encontramos nos corações do torcedores, o restante só pensam nas moedas, infelizmente teremos que conviver com isso, nem que morra!



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