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26 set 2007 - 13h48

Não precisava de muito para a alegria retornar

Que bom início de semana.

Ainda não é o céu. Mas também não é o inferno que o time-de-sei-lá-quantas-cores ficou depois de sair atordoado da Baixada. (O DM do time de debaixo da ponte diagnosticou: foi uma overdose de Ferreira combinado com “oôÔ! a caveira chegou!)

Estava precisando sentir isso novamente. Não que eu não acredite. Sempre acredito e acreditarei no Furacão. Afinal, é paixão, amor, fé. Mas sentir essa colaboração geral, torna tudo mais tranquilo. A confiança parece uma epidemia, transmitida com rapidez absurda e todos voltam-se ao mesmo foco: o Clube Atlético Paranaense.

A alegria em nossa própria casa é fator preponderante para o sucesso, no nosso caso, classificação para competições continentais. A cúpula rubro-negra abaixa os preços e o povo vai. Nem precisa chamar.

Assim, Palmeiras e Paraná caíram na Baixada. Nada extraordinário. Normal. Os paulistas vibraram com o primeiro gol que fizeram na Arena e ficaram felizes por isso. Já nesse domingo, o time passeou. Mas ainda acho que eles deviam ter apertado o ritmo para aumentar o saldo. Nem tava difícil. Os de branco tremiam mais que os verdes.

O Ferreira foi absurdo. O Claiton, saindo da área fazendo embaixada foi pra acabar. Marcelo Ramos é 400 e 401. Corre bem. Chuta bem. Com 34 anos, é melhor que o xará e o Dinei juntos. O Piauí foi uma boa contratação.
E agora chegou aqui o Netinho de verdade, que estava no Náutico. Jogador com regularidade, que contribui de forma contundente para a vitória da equipe. Só vai crescer.

E a torcida? O que era a torcida no domingo? Se vc não estava lá, após o jogo, a torcida vibrou por um bom tempo para o gramado vazio, para os postes de iluminação apagados, para os seguranças inertes diante de tamanha celebração, para si mesmo. Aquilo foi de arrepiar. Só nós sabemos porque não ficamos em casa.



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