Não estou escrevendo estas linhas somente pelo fato das vitórias em casa sobre o Botafogo e Vasco, mas pelo modo como elas foram conquistadas.

Alguns vão disser que isso foi fruto do apoio da torcida. Concordo que sim. Outros irão dizer que foi fruto do trabalho de Ney Franco, e estão certos também. Também haverá aqueles que vão dizer que a redução dos ingressos deu uma paz entre a torcida e diretoria e isso refletiu na equipe. Também estão certos. Mas o que realmente foi o fator decisivo para que os resultados positivos começassem a aparecer em casa, foi o que antes não estava sendo bem trabalhado: o psicológico dos jogadores e a união que está acontecendo entre eles.

Esta união na minha opinião é fruto do trabalho do nosso técnico Ney Franco, que, confesso, quando o contrataram eu estava com a “pulga atrás da orelha” e cismado com ele pelo desempenho no Flamengo.

Graças a Deus eu estava equivocado. O Ney Franco é um bom técnico, está conseguindo o que os seus antecessores não conseguiram: a união do grupo. E isso é a pedra fundamental para o nosso caminho rumo a Sul-americana ano que vem e quem sabe até para uma nova Libertadores.

Como dizem os filósofos de plantão, “entre o Céu e a Terra existe uma enorme diferença”, e a diferença é isto: somente um bom trabalho consciente, dedicado e com os seus princípios bem definidos.

Para mim só temos o detalhe de vencer ou de não perder os jogos fora. E acredito que isso já foi trabalhado com os jogadores para não haver mais erros ou apresentações esdrúxulas como a dos Aflitos.

Eu confio no nosso potencial, mesmo que não seja aquele ao qual eu estava acostumado no passado.