Olho vivo
As praias do Nordeste, definitivamente, não fazem bem aos times paranaenses. O Nordeste fez barba, cabelo e bigode. Consumou-se a tragédia tripla com a triste derrota para o Ameriquinha. Pobre Paraná. Mostrou-se solidário ao seu futuro colega de divisão secundária. Mas, não é sobre isso que eu gostaria de falar. Não há como não se manifestar sobre as coisas que acontecem nos nossos clubes. Enquanto o Atlético, sob a administração do Petraglia, anuncia o arrojado projeto, perfeitamente viável da construção (não é mais conclusão) do melhor e mais bonito estádio do Brasil, o Coxa, sob a administração do Gionedis, fala entusiasticamente sobre uma possível forma de reverter o leilão que possibilitou a arrematação de quatro cadeiras do Couto Pereira. Pode ser até que ele consiga, isso é viável, mas essa situação chega a ser extremamente hilária, perdoem-me os nobres torcedores dessa valorosa agremiação. E o Paraná? Há pouco tempo, seu presidente alardeava aos quatro cantos, que sabia administrar um clube, que iria mudar o estatuto do clube de forma que possibilitasse a sua reeleição, que disputaria o título enquanto o time do outro lado da Rebouças correria para o rebaixamento. Falava sobre administração moderníssima, enfim, falava sobre tantas outras coisas e hoje, o que se vê? Seu pobre time, literalmente, com a corda no pescoço e o banquinho caindo, enquanto ele pede licença e procura um local não sabido para recarregar a bateria, refazer-se das emoções negativas. Pobre professor Miranda. Está pagando pelos pecados da língua. Falou o que não devia ter falado. Aliou-se a quem não devia ter se aliado. Aliás, o Atlético está se especializando em calar a boca de pessoas falacianas, pessoas que falam pelos cotovelos. Primeiramente foi o Nem. Depois o Alessandro, e agora o Professor Miranda.Não se trata de vingança da minha parte. Faço isso para restabelecer a justiça a quem de direito a merece. Reporto-me, também, a alguns atleticanos agourentos, ávidos de notícias ruins do Atlético, pessoas que agem cheias de peçonha mortal. O Atlético está sendo muito bem conduzido pelo Sr. Mario Celso Petraglia e sua equipe. Nosso lugar entre as melhores equipes do mundo, no futuro, está garantido se continuarmos sendo administrados por esse grupo que já fez tantas coisas pelo Atlético. Quanto às outras equipes, não posso dizer a mesma coisa. E o jogo contra o Vasco? Um jogo truncado, disputadíssimo, mas saimos vencedores porque procuramos mais a vitória, mesmo que em muitas vezes, a tivéssemos buscado sem muita objetividade. Amigos, estou preocupadíssimo com dois jogadores nossos: Valencia e Ferreira. Já falei que há muito tempo não via um volante, um jogador de contenção com boa saída de bola, tão bom quanto esse fenômeno chamado Valencia. Por que então, eu deveria estar preocupado? Porque ouvi falar, através de um amigo meu, torcedor amigo da diretoria dos bambis, que eles estão interessadíssimos no nosso bom gringo Valencia. E o Ferreira? Esse é simplesmente fantástico. Queria vê-lo em nosso time por mais uns 3 anos, no mínimo. Também ouvi dizer que os bambis estão de “olho grande” nesse baixinho atômico chamado Ferreira. Espero, sinceramente, que os nossos diretores não durmam de touca nessa peleja. Não deixem os bambis nem chegar perto dos dois. Já que nós “enfiamos no deles” no assunto Dagoberto, em que eles tiveram de desembolsar uma boa grana, desnecessariamente, pois o Dagoberto lhes sairia de graça, caso fossem um pouquinho mais malandros. Sinceramente, não gostaria de ver o Ferreira e o Valencia com a camisa dos “viadinhos do Murici”. Ah! Como a vida é bela!