Como é bom a gente poder ir ao Caldeirão, ver aquele estádio tomado de torcedores enlouquecidos, casais e famílias sorridentes, todos animados e orgulhosos em ser atleticano.

Dentro de campo, faz valer a pena assistir o Ferreira, Claiton, Valência, Antônio Carlos e o Rhodolfo jogarem. Sabemos muito bem que falta muita coisa para este time ser competitivo. Vale lembrar que hoje temos um grande técnico, clone do nosso querido Geninho.

É uma pena que a nossa empolgação é limitada, tem coisas que acontecem que fica uma pergunta no ar: “Petralhices” à vista?

Ontem duas crianças foram proibidas de entrarem em campo com o time em virtude dos mesmos, estarem usando a camisa da Torcida Os Fanáticos.

Só entra em campo quem estiver usando a camisa oficial do Clube, que custa em média R$120,00 a R$150,00 reais. Deste jeito, só filhinho-de-papai pode ter este sonho realizado. Posso dizer que é um sonho, pois me lembro muito bem que na década de 80, eu entrava no colo do goleiro Rafael; eu me sentia um super-homem, foi maravilhoso, pena que a minha idolatria durou pouco, logo comecei a odiar, pois o cara foi dar o título brasileiro para o time de Poucas Glórias.

Voltando ao assunto Petralhice, esse ocorrido é uma prova de que a torcida Os Fanáticos sempre será desrespeitada, pensam que somos concorrentes no mercado. Ninguém me tira da cabeça de que sem esta torcida, a massa Rubro-Negra não tem graça; é ela que canta, que grita, que empolga até os adversários.

Ano que vem promete. Tudo indica que os conceitos não terão mudança alguma, sofreremos mais uma vez com a falta de respeito e consideração por parte da diretoria do Atlético.

Quando a água bater no traseiro, aí eles cederão novamente, e nós? Vamos aceitar? Vai virar rotina, e isso é péssimo para ambas as partes.

Vamos aguardar e pedir ao nosso bom Deus que os seres humanos tenham um pouco mais de respeito e consideração.

Um abraço a todos, sábado tem mais.

Atlético até a morte.