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1 nov 2007 - 12h12

O sonho do Grêmio

O sonho do Grêmio era ser um time argentino, ser igual a um Boca Juniors ou mesmo um River Plate. Mas isso não aconteceu. “Então vamos imitá-los”, pensaram os gremistas. Vamos imitar os gritos da torcida, vamos correr juntinhos e um atrás do outro quando nosso time fizer gol… O Grêmio sonhou de novo, de novo, de novo, e de tanto desejar ser um time argentino, o sonho acabou se realizando, mas pela metade: quando acordou, o Grêmio tinha se transformado em um time uruguaio. – “Bah, está ótimo”, falou o gaúcho para seu namorado, assim que acordaram.

Então formaram um time bem uruguaio: contrataram um técnico retranqueiro, chamaram alguns jogadores bons de briga (principalmente a Greco-romana, pra ficar mais tempo agarradinho) e outros que dão pro gasto no futebol. – “Pronto! É só mudar as cores que o Grêmio fica igual ao Penarol, tchê!” Vieram para o Brasileiro mordidos, depois da derrota para o Boca na Libertadores – “ai, como eu queria ser o Boca…”, e de o Beira Rio ter sido indicado para a Copa. Entre os jogadores, um de nome tchecoslovaco (não confunda com tcheca, pois gaúcho odeia isso) estava ainda mais tristinho, pois seu time do coração jogava a segunda divisão, enquanto seu arqui-rival do Paraná era escolhido como anfitrião da Copa. Assim não dá!

Combinaram futebol com lances violentos, em especial contra “esse time que vive ganhando da gente”, pensou o tchecoslovaco. “Vamos dar porrada”, “Pega aquele careca que joga pra caralho”, “Ei, guri, vou quebrar os seus dentes”… Assim foi o Grêmio, sonhando, batendo e dando ré no quibe – “ai, guapo, não fala assim”. Foram denunciados, perderam o jogo de volta contra o Furacão (“ai, como eu queria ter uma Arena e uma torcida foda como essa”) e ficaram mais longe da Libertadores. Aprontaram de novo e foram pra delegacia reclamar com o delegado –“ doutor, eles bateram na gente pela frente, a gente só dá soco pelas costas, que é uma mania nossa lá nos pampas”. O delegado riu, falou que tomaria as providências e perguntou se alguém queria fazer companhia ao Tigrão 27, estuprador que estava na cela 2. Os gremistas se olharam e fizeram um sorteio. O tchecoslovaco ganhou! Ficou em Curitiba e volta mais tarde pra Porto. “Não dava pra perder uma chance dessa, tchê”.



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