16 fev 2008 - 21h46

Não tem dúvida: é o Furacão do Paraná!

Assim que o árbitro Heber Roberto Lopes apitou o fim da partida entre Iguaçu e Atlético, o dia 16 de fevereiro de 2008 entrou para a história do Rubro-Negro como a data em que mais uma vez um Furacão passou pelo Campeonato Paranaense. Fora de casa, a equipe de Ney Franco goleou o Iguaçu por 8 a 1, chegou a onze vitórias consecutivas e igualou a histórica marca do Furacão de 1949. Naquele ano, o esquadrão atleticano – de craques como Jackson e Cireno – foi praticamente perfeito. A única derrota aconteceu na última rodada, com o título já garantido.

O time atual pode não ser tão talentoso quanto o do final da década de quarenta, mas não faltam disposição, raça, entrega dentro de campo e, principalmente, união. Características que fazem do Atlético um clube especial. Agora, o “novo” Furacão promete ficar ainda mais forte. Na próxima quarta-feira, o Atlético enfrenta o Cianorte, às 20h15, na Kyocera Arena. A equipe tem tudo para chegar ao décimo segundo triunfo consecutivo no Campeonato Paranaense.

Um jogo para entrar para história

Nos primeiros cinco minutos de jogo, o Atlético já mostrava o quanto queria igualar a marca histórica e teve três chances de abrir o placar. A primeira aconteceu com Alan Bahia. Na triangulação com Marcelo Ramos e Willian, o volante chutou forte, mas a bola saiu pela linha de fundo. Logo depois, foi a vez de o capitão Claiton lançar para Marcelo Ramos sozinho na área, mas o atacante desperdiçou a chance de abrir o placar.

O Iguaçu chegou pela primeira vez com perigo com Valdeci, aos 6 minutos, mas o goleiro Vinicius, bem colocado, evitou o ataque adversário. Mas o Rubro-Negro voltou a atacar o oponente e, aos 12 minutos do primeiro tempo, no escanteio cobrado por Netinho, o zagueiro Danilo subiu mais que a zaga do Iguaçu e abriu o placar. Foi um gol em um lance típico desta equipe: cobrança de escanteio de Netinho e gol de cabeça de um defensor.

Depois do gol, o Atlético desligou e foi a vez de o Iguaçu tentar dar o troco. Rondinelli chutou sozinho, de primeira, mas o goleiro Vinicius fez bela defesa e manteve o Rubro-Negro na frente. Logo em seguida, Tom fez bela jogada, deixou Alan Bahia e Danilo para trás e bateu cruzado pela linha de fundo, para sorte do Furacão. Mas, aos 31 minutos, na terceira tentativa do Iguaçu, Rondinelli não perdoou. Na falha do zagueiro Alex Fraga, Valdeci cruzou rasteiro e Rondinelli empatou a partida.

O Iguaçu continuou indo para cima do Furacão, e teve a chance de ampliar com Edno, mas o chute do jogador passou raspando a trave. O sistema de marcação atleticano parecia perdido. Mas a chuva que caiu em União da Vitória despertou o Furacão, e a esperança do Iguaçu caiu por terra aos 39 minutos, quando Irênio foi mais esperto, roubou a bola na intermediária e chutou para o fundo da rede, colocando o Rubro-Negro de novo na frente do placar. Foi o primeiro gol de Irênio com a camisa atleticana.

Depois do gol, o Furacão se acalmou e levou para o vestiário a vantagem no placar de 2 a 1.

Massacre rubro-negro

O Furacão voltou arrasador na segunda etapa e sobrou em campo. Em apenas sete minutos, a equipe marcou duas vezes. Aos 4, Netinho bateu falta rasteira, no canto esquerdo do goleiro Rudi e fez o terceiro. Três minutos depois, Nei cruzou, Marcelo Ramos fez o corta-luz e Willian, de primeira, ampliou.

Após os gols, o técnico do Iguaçu, Toninho Paraná, fez duas modificações na equipe. As mudanças não surtiram efeito, e o Rubro-Negro continuou mandando no jogo e administrando o resultado. tanto que aos 17 minutos, a torcida atleticana, que compareceu em peso ao Antiocho Pereira, começou a gritar o famoso “olé”.

O Iguaçu tentava chegar à meta atleticana e abria espaço para o Rubro-Negro nos contra-ataques. Assim, aos 20 minutos, em uma jogada que começou com o goleiro Vinícius, Claiton tabelou com Marcelo Ramos, o goleiro Rudi saiu, e o capitão, com muita classe, chutou no canto esquerdo e fez 5 a 1 para o Atlético. O Furacão queria mais e, aos 23, o zagueiro Antonio Carlos ampliou a goleada atleticana com um gol de cabeça. Três minutos depois, mais uma vez Netinho cobrou escanteio e Antonio Carlos usou a cabeça para fazer o sétimo.

E repetindo o feito do Estadual do ano passado, quando o Rubro-Negro venceu o Iguaçu por 8 a 0, o Atlético chegou ao oitavo gol. Aos 34 minutos, o artilheiro Marcelo Ramos, deu um leve toque com a ponta da chuteira e fechou o placar.

O Atlético ainda teve chances de ampliar com Alan Bahia e Marcelo Ramos. Mas a partida acabou mesmo em 8 a 1, com recorde de vitórias consecutivas igualado e muita festa da torcida e dos jogadores dentro de campo.

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