Dois toques
Enquanto times de primeira classe do futebol brasileiro disputam Libertadores, nós do Atlético Paranaense disputamos o quê? Disputamos uma partida, ora vejam só, contra o Iraty, de vida ou morte, num campeonato como o nosso, Paranaense, desorganizado e fraco de dar dó. Até quando? Quando teremos um time competitivo, diferente desse fantasiado de Furacão? Quando teremos jogadores para honrar a camisa rubro-negra? Já que esses jogadores não têm amor pelo time, então, que pelo menos joguem pelos seus salários. Sim, porque ganhar o que ganham, dormir aonde dormem, comer o que comem, é inadmissível que a torcida continue vendo barbaridades como essas: partidas perdidas para times de segunda classe, como o time da gralha (?) e disputas de vida ou morte, com times frágeis, de salários irrisórios, como quase todos esses que disputam o Paranaense.
Adversário não é para ser respeitado e sim batido
O Atlético está respeitando demais seus adversários e está se equiparando a eles. A maneira de se respeitar não é de se igualar e sim de se superar. O Atlético há tempos vêm jogando assim: se o adversário é forte, ele mostra-se forte. Se é fraco, sente-se fraco também. Se joga contra o Corinthians ou São Paulo é um. Se joga contra o Tremembé da sexta divisão, desce ao nível de seu oponente e depois vêm com aquele discurso de respeitar o adversário. Adversário é para ser batido e nunca respeitado. Respeitar é mostra-se superior. É ganhar imediatamente. Passar por cima feito rolo compressor. Têm que ser lembrado nas preleções, que é o Clube Atlético Paranaense, e que esse apelido de Furacão não é atoa. Não devemos nunca pegar nosso adversário franzino e começar a brincar de bater nele, pois fatalmente ele nos acertará o olho. Isso está acontecendo no Atlético: não ganha rapidamente e com folga, dando sopa para um azar que fatalmente virá, em seu cavalo branco e ricamente paramentado.