Nem tão bom, nem tão mau
Vi neste espaço um texto de um colega defendendo o trabalho que vem sendo feito no nosso clube. Não que seja ruim, mas existem algumas ressalvas necessárias: Essa diretoria, algumas vezes perdeu o rumo. Tentou uma elitização incompatível com a história do Furacão. O aumento do preço dos ingressos num periodo de recessão da econômia e de desemprego generalizado é um exemplo, quem não lembra deste episódio, em que a nossa principal Torcida organizada ficou do lado de fora, como forma de protesto?
O caso do Denis Marques, após um ano em que o Atlético foi um dos clubes que mais arrecadou no País, nossa diretoria deixou o atacante ir embora praticamente sem nenhuma contra proposta. As dispensas injustificaveis de Rodrigo Souto e outros jogadores que agora despontam em grandes equipes do futebol brasileiro.
É claro que se compararmos com o inicio da década de 90, quando disputavamos o 4º lugar com o Matsubara no campeonato paranaense e eramos só figurantes na segunda divisão do brasileiro, jogando no Pinheirão. É obvio que temos de louvar o trabalho desta diretoria, mas sem perder de rumo que somos um time de grande potencial. Devido principalmente ao seu maior patrimônio que é essa imensa nação Atleticana, capaz dos maiores sacríficios para elevar cada vez o nome do Furacão.