Os quintos do céu: os dados estão lançados
Podemos usar a razão ou a emoção para analisar a controversa iniciativa do Atlético em auferir seus direitos às transmissões radiofônicas. Também sei que o Sr. Pedro Rocha não é coxa-branca e apenas tem receio de ver o clube prejudicado em face às possíveis retaliações da mídia, como também o Sr. Julio Cezar Freitas, contrário ao primeiro, apaixonado atleticano como eu, e estudioso conhecedor das coisas do esporte no Primeiro Mundo, cuja opinião sou adepto.
De acordo com a Constituição Federal de 1988 o Clube Atlético Paranaense pode exigir perfeitamente seus direitos no sentido de estabelecer um novo paradigma na convenção da ordem radiofônica. Vivemos em um Estado Democrático e de Direito e nossa autonomia deve ser respeitada.
Entretanto não sabemos como reagirão as instituições. Mas nada que não seja passível de controle, afinal somos antipáticos àquela população que nunca gostou de nós mesmo, e isso é imutável. Mas…e daí… ‘os cães ladram e a caravana passa’.
Na minha opinião o que vale a pena é pagar para ver. O CAP está sendo pioneiro nesta empreitada, assim como o foi levantando o estádio mais moderno do país, motivo de inveja aos grandes do Eixo Rio-São Paulo. Só o fato de iniciarmos esta controvérsia já será motivo de nos mantermos na mídia.
Chega de imobilismo, vamos sacudir este país, abaixo o anacronismo, a hodiernidade nos aguarda. ‘Allia jacta est’.