3 maio 2008 - 0h50

Nada mais que o coração

O sangue que jorra das veias é o combustível que inflama toda uma massa. O vermelho aparece nos rostos, nas camisas, nas faixas e nunca se confunde com a cor do coração. O coração vermelho. Mas esse mesmo coração que tanto bate por uma paixão, sabe dosar a vermelhidão. A outra metade é negra. Consistentes, firmes e pujantes, o vermelho e preto impulsionam o coração do atleticano.

Neste domingo, dia 4 de maio, estas cores estarão mais fortes. As camisas rubro-negras se unirão a bandeiras, sinalizadores, caveiras, adereços. Tudo ao compasso da bateria das torcidas organizadas. Todos numa só força, num só pensamento: empurrar o Atlético para uma vitória épica. Sabemos que não será fácil. Mas é isso que nos motiva e nos faz diferentes. Ser atleticano não é simplesmente ser adepto de um clube de futebol. É muito mais do que isso. Tem a ver com a alma, o coração.

Alma e coração presentes na torcida e que irão se refletir nos guerreiros vestidos com as cores rubro-negras dentro de campo. Atletas que se preparam para o jogo de suas vidas, prontos para fazer história. Uma proeza que será contada de geração em geração e que alimentará cada vez mais o espírito guerreiro da superação de cada atleticano. Jogadores que estão a 90 minutos de se tornarem heróis, de entrarem numa seleta galeria de grandes nomes da história do Clube Atlético Paranaense. Para isso, o compromisso de jogar com raça, sabedoria e concentração, honrando e acima de tudo se dedicando a cada segundo da partida a fazer o seu melhor pelo Atlético

Esqueça as diferenças dos setores da Arena da Baixada. Deixe as vaias travadas na garganta. Troque o xingamento pelo incentivo. Lá dentro do gramado os onze jogadores estarão nos representando. Os 20 mil atleticanos dentro do estádio e mais um milhão de pessoas com os corações rubro-negros espalhados pelo Brasil e pelo mundo sabem das dificuldades. Mas unidos poderemos conquistar mais um título paranaense.

Afinal, nada é impossível para um Atlético unido.



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