Quem não tem Ouro Fino vai de Timbu
Hoje não fui trabalhar, estou doente, fiquei em casa.
Portanto, atentíssimo às ‘mudanças’ em nosso Atlético. Acordei e tive uma notícia que me fez sonhar: thau pro Ney e possível vinda do Geninho. Então já de manhã me empolguei e escrevi pro site, mas…
Pelo jeito não deu mesmo: o ‘hóme’ é teimoso e não há porque atender ao apelo da torcida. Quando pedem pra se associarem, a torcida faz. Quando a gente pede Geninho, ele não faz.
Realmente a coisa não tem outro nome, senão mercado. Que futebol, que nada. O mercado é um princípio, antes de qualquer coisa, tudo gira em torno dele. Futebol é coisa secundária, terciária, até quaternária, veterinária, lá sei. Somos animais mesmo, não dá pra negar.
Só que tem algo mais: ele gosta de contrariar o povo, dá prazer isso. Novamente, mais um lançamento de técnico na vitrine rubro-negra. Como se fosse moda, um modelo de carro diferente, um DVD ou até um novo anticoncepcional, quem sabe uma zona nova. Vamos rodar e ver no que dá. Se não der nada, lança-se outro produto, no mesmo mercado. Os caras compram, de tudo quanto é jeito, então eles têm mais é que vender.
Nada a ver com o Roberto (não se pode condená-lo antes de seu trabalho), mas a ver com o procedimento, com o fato, o momento. Mais uma vez sem Geninho. Mais um emergente a escovar o dente sem detergente na casa da gente que tá doente porque não vai pra frente.
Resta uma dúvida: o que é que dá tesão no MCP? Evitar o Geninho ou contariar a maioria da torcida? Talvez os dois. É deveras erótico reunir estas duas FAcetas, o clímax é muito mais intenso: quanto mais sócios-torcedores a se opor, melhor, enche mais o balde.
E aqui, longe desta orgia monóloga e arbitrária, que ejacula conseqüências em todos nós, despeço-me frustrado mais uma vez, porque o dono da empresa CAParanaense prefere Timbu.
Vai ser dose, caro torcedor: Sem Cerveja e agora com Timbu.
Sei lá. Que se f! Nem vou esperar que o anúncio oficial seja outro. Melhor esperar até o fim do ano, quando haverá eleições.
Por enquanto: ‘mudaram as estações, nada mudou…’. Mas há ainda uma esperança: ele não sabe que ‘o pra sempre, sempre acaba’.
E eu aqui, escrevendo de novo, mais vazio que depois do almoço em restaurante vegetariano.
Thau, amigo sonhador. Seja benvindo, Roberto Fernandes, mas toma cuidado: tem uma faca no armário; se não trabalhar direito ela vai parar nas suas costas. E me faz um favor: quando vc sair, tenha coragem e bote a boca no mundo, conta pra nós o que é que há de verdade no reino desta obscura Dinamarca rubro-negra.
Qual terá sido o ‘critério’? Acho que foi: CAPIBARIBE > CAPIVARI. CAPIVARI > > CACHOEIRA. CACHOEIRA > ÁGUA. ÁGUA > TIMBU… = E-U-R-E-C-A! Tem tudo a ver, entendeu, entendeu? TIMBU > NÓS. NÓS > TOMAMOS NO ‘pé’.
Pois chega de comprar neste MERCADO, sem conhecer o estoque, depósito, almoxarifado e o escambau. Culpa nossa, porque quando vamos ao restaurante, não entramos na cozinha.
E direto da cozinha pra vocês: ÁGUA MINERAL TIMBU – AQUELA QUE DESCE REDONDO ATÉ O ‘pé’.
Boa sorte a todos, se é que isto existe.
p.s.: ainda é 14:00. Numa dessa o dono cala a minha boca. Tomara. Caso contrário, sai de baixo:
‘-OLHA O JATO!’