Vai tarde!
Amigos, contratações são necessárias e reforços são bem vindos em qualquer equipe , mas a batata do nosso amigo Ney Fraco já estava torradinha. Ele começou a fazer bobagens quando o Ferreira ainda estava entre nós, o camaradinha pegou nosso melhor armador e colocou pra jogar no ataque. Aí começou a se armar a maior retranca da história rubro-negra. Ninguém reparou antes porque estávamos ganhando tudo, mas o Ferreira nunca foi atacante, o que deu no homem? 3-6-1 no melhor estilo Dunga com uma pitada de Mário Sergio.
Concordo que perdemos duas peças importantes no meio da brincadeira, mas isso não é motivo pra jogar com três zagueiros e dois cabeças de área, é muito medo pra um time só. Alan Bahia de meia de ligação? O camarada não arma nada além de confusão. Deveria esquentar o banco há tempos. Improvisou 67 jogadores na lateral esquerda e não deu uma sequência razoável a nenhum deles. Wallyson jogou uns 20 minutos na temporada inteira, Zé Antonio um pouco mais, Piauí virou meio campo de uma hora pra outra, Netinho ala e Léo Medeiros meia de armação e depois ala denovo. No mesmo jogo ele colocou o Nei na esquerda e depois voltou pra direita, parece brincadeira! Aí, quando achamos que não dava pra inventar mais nada, aparece o Michel como ‘A’ aposta da final. Não sou fã do futebol dele, mas ele foi jogado na fogueira. O cara estava de fora há tempos.
Acho que muito pior do que as super retrancas foram as invenções e muito pior do que as invenções foi a falta de atitude. O Sujeito só mexia no time depois dos 20′ do segundo tempo e se não estivesse ganhando. Perdemos pro ‘Corinthians da Lagoa’ porque jogamos retrancados dentro de casa, é mole? Eu nem sabia que esse time existia. Perdemos pro coxinha porque jogamos com 49 jogadores de defesa no pinga-mijo. Fosse eu o presidente mandava embora depois daquele 2×0 que levamos. O camarada indica vários jogadores e nenhuma é titular.
Pra mim já foi tarde, demorou um pouco ainda. Vai ser bundão assim no inferno. Queria ver se fosse o Abel, Geninho ou até o Roberto Fernandes, se a gente tinha tomado ‘fumo’ dos coxinhas com aquela ‘normalidade’.