De uns anos pra cá, surgiu no seio da torcida, o termo corneta, sempre usado em tom pejorativo, contra torcedores que eventualmente ousam discordar da atuação do time, de um jogador, ou de atos da Diretoria.

O termo é servido acompanhado de palavras duras, às vezes agressivas e até grosseiras, sempre na tentativa de invalidar, de calar ou desistimular o debate; direito legítimo de qualquer cidadão brasileiro, e históricamente um direito nosso, atleticano, pois jamais fomos condescendentes com times e/ou administrações medíocres ou inconfiáveis.

A atual diretoria suscita destacados amores e ódios, fruto de uma série de acertos, e um não menor número de erros cometidos, principalmente nos últimos anos!

O fato de parte dessa diretoria ter erguido 65% do nosso estádio, sobre uma estrutura histórica e super sólida chamada Atlético, e colocado o nosso clube num patamar pouco mais elevado dentro do cenário brasileiro, não lhes dá o direito de mentir até o último minuto, como fizeram nos casos Aloísio; Final da Libertadores; Dagoberto e Marcos Aurélio.
O hábito da mentira é muito comum em pessoas sem escrúpulos e canalhas, portanto absolutamente incompatíveis com diretores de um dos maiores Clubes do Brasil.

As benfeitorias feitas até aqui não lhes dá o direito de classificar-me como uma FALÁCIA; pois tem gente nessa diretoria que nem nascido era, e eu já brigava, batia e apanhava por causa dessa camisa; portanto falácia pode ser a torcida da vovózinha de quem falou.

O feito até aqui, não lhes dá o direito, por puro revanchismo e narcisismo, de jogar a torcida contra atletas insatisfeitos no clube, aliás coisa comum, banal hoje em dia; transformando valiosos ativos em mercadoria depreciada, quase sem valor!

O feito até aqui, não lhes dá o direito de tentar mudar o nome do Estádio Joaquim Américo, numa verdadeira afronta à família doadora da área; muito menos tentar mudar o nome do meu ATLÉTICO, para paranaense.

Eu sou, há cinqüenta anos com muito orgulho, um ATLETICANO, e não posso e não vou mudar para paranaensciano, ou coisa que o valha, por puro capricho e dedos do Sr MCP. Prefiro a morte!

Finalizo com um alerta aos petralhistas eternamente gratos, que irão me azucrinar dentro de alguns minutos: Posso ser um corneta; aliás um corneta véio pra cacete, mas duvido que você seja mais atleticano que eu!

Saudações rubronegras, inclusive aos petralhistas eternamente gratos!!!