E os reforços, quando chegarão?
Todo dia abro o site Furacao.com na expectativa de que a diretoria de nosso time acordou e conseguiu fechar contrato com alguns grandes jogadores. Essa expectativa não deve ser apenas minha. Na verdade, há um nível elevado de ansiedade entre os torcedores de forma geral. E essa ansiedade tem duas causas: o sonho em voltar a ser grande e o medo da queda. Entretanto, além dessa esperança e desse medo, há um pressentimento amargo de desilusão e de abandono, como se o Atlético já não fosse mais o clube de nossas paixões. O fato é que futebol não pode ser uma coisa morna, sem sabor. Futebol é a metáfora mais viva da arte da guerra, mãe de todas as coisas. Futebol é força, suor, sangue e lágrimas. Há um versículo em São João que diz mais ou menos assim: ‘se for quente ou frio, eu devorarei; mas, se for morno, eu vomitarei’. Frente à frieza econômico-administrativa que envolve o Atlético, parece residir o receio da ‘intragabilidade’, da ‘indigestitividade’. A forma de reenvidar as paixões, com amor ou ódio, é contratar jogadores de verdade, fazer de nosso time um time competitivo, com armas necessárias para conquistar as batalhas vividas todos os finais de semana nos campos de nosso país. Caso contrário, é melhor procurar outros objetos de paixão…