Os torcedores do Atlético Paranaense poderiam muito bem adaptar um velho ditado popular para ‘alegria de torcedor dura pouco’.

Como o que importa é bola na rede e não estatística de jogo o Atlético foi, mais uma vez, incompetente e deixou de somar mais 3 importantíssimos pontos junto a um adversário direto que, no final do Campeonato poderá estar disputando uma das vagas ao rebaixamento.

Ouvi diversos comentaristas analisando a pressão que o time deu em cima da Portuguesa, das ínumeras finalizações que tivemos, do grande poder de marcação no meio de campo e que a Portuguesa fez o gol e se limitou a defender-se o resto do jogo.

Então talvez caiba um questionamento: o porque da derrota.

Falta, como já escrevi anteriormente, qualidade aos jogadores do nosso elenco. Qualidade é tudo! Continuamos com quantidade. Sempre tivemos quantidade até demais. O problema sempre foi a qualidade. Será mais eficaz trazer 45 jogadores, pagar salários medianos a esses atletas e nos contentar com quantidade ou então contar com 22, 25 jogadores, pagar salários melhores a esses atletas mas contar com qualidade.

Esse é um dos pontos que sempre irei cobrar da nossa diretoria. Qualidade.

Outro, e esse até serviu de título para essa coluna, é Netinho.

Esse merece um capítulo especial. É inadmissível que ainda esteja atuando pelo clube. Sua limitadíssima qualidade técnica e tática sempre foi visível, mesmo que alguns o considerem o craque do time. Digno de vestir a camisa 10.

Sua fraca performance já deveria ser motivo para ser expurgado do clube definitivamente. Mas, como se isso já não bastasse, ele é o homem de confiança de todos os treinadores que por aqui passam. Vejam vocês: é o homem das bolas paradas!

Desafio quem quiser. De 10 bolas alçadas na área, 5 vão diretamente para fora e as outras 5 direto nas mãos do goleiro.

Dos 10 escanteios, 8 são no primeio pau. Rotineiramente na cabeça ou nos pés dos zagueiros adversários. 2 ocasionalmente chegam até o meio da área mas encontram beques prontos a rebatê-los.

O que mais impressiona é que eu, que não entendo absolutamente nada de futebol consigo ver esse problema. O que também preocupa é que não exista ninguém que queira chegar no ouvido do treinador para falar: dá uma chance para outro.

Enquanto isso o Campeonato vai passando, os pontos vão se perdendo, e a segundona vai se aproximando.

Muito cedo para pessimismo ou uma constatação antecipada da desgraça fica para ser analisada.