Fatos e argumentos
Se contra fatos não há argumentos, alguns devem ser comentados sobre o nosso Furacão do último sábado – que ainda não é avassalador como nos bons tempos – porém mostrou evolução no último jogo.
Primeiro, acho que deve ser unanimidade, que o time deve jogar no 3-5-2 (esquema que consagrou nosso time nos últimos tempos). Com este esquema vimos que Rhodolfo não deve ficar no banco e que o Danilo nos dá um ‘pouco’ de confiança a mais quando tem outro dois zagueiros do lado (além de evitar aquele balões que costuma dar).
Com o 3-5-2, temos a oportunidade de aproveitar melhor as caracteristicas de nossos laterais, que apóiam bem, mas tem dificuldades na marcação. Ainda na defesa ficou constatado que o Galatto nos transmite maior confiança, ainda que algumas saídas de gol precisam ser aprimoradas.
No meio-campo, os fatos a serem destacados é que o nosso ‘brasiguaio’ ainda está fora de forma, mas é bom de bola e dá um toque de qualidade, com muita calma e proteção de bola. Bem, o Alan Bahia despensa comentários (esse representa o espiríto do time da caveira em todos os sentidos).
Bem, agora chega o ataque. Ver que a nossa dianteira ganhou muito mais movimentação com o Ferreira e quando dá a entrada do Joãozinho – mesmo fora de forma – ficou claro. O que me deixou mais indignado foi a atitude do nosso centroavante, definitivamente um ex-jogador em atividade.
Além de novamente ter uma péssima atuação, uma vez que deve ter dado seu primeiro chute ao gol no Brasileirão (pois o gol de penalty contra o Goias eu não conto e nem aquele chute ridículo contra a Portuguesa), o nosso Marcelo Ramos ainda teve a coragem de dar um sorrizinho irônico ao ser substituido e vaiado, como se tivesse sendo injustiçado ou como se não estivesse levando a sério o fato de ser o centroavante de um time como o Atlético, onde é preciso mostrar serviço e suar a camisa.