Eu quero que meu time jogue mal… mas ganhe!
-‘Domínio tático do meio de campo’
-‘Maior tempo de posse de bola’
-‘9 escanteios, sete a mais que o adversário’
-‘Cabeceou mas o goleiro defendeu’
-‘Chutou à esquerda da trave’
-‘Chutou à direita da trave’
-‘Chutou por cima da trave’
-‘O resultado não veio, mas agora é bola pra frente e pensar no próximo adversário’
O resumo de todo esse bla-bla-bla aí de cima é: não marcamos nenhum gol.
Nossos atacantes não fazem gols. Por quê? Não sabem fazê-los? Não treinam?
Faltam meio-campistas habilidosos para municiá-los? E o Ferreira (cujo futebol admiro muito, não me entendam mal), não é a solução para todos os nossos males? E a eterna promessa, Netinho? E o Kelly? Vai resolver sozinho o problema? Vai dar para escalar ele e Ferreira juntos ou não teremos um técnico com coragem suficiente para tal?
Aliás, teremos técnico?
E a nossa zaga levou mais um gol ‘daqueles’. Quem tem saudades do Igor (Igor subiu para cabecear a bola, qual é o nome do filme? ‘De Olhos Bem Fechados’… hahaha!) quando nós temos Danilo na defesa? Ele é o zagueiro que serve de encosto para os atacantes cabecearem com mais firmeza para o nosso gol.
A arbitragem foi prejudicial novamente. Tudo bem, agora me contem uma novidade. Quem é que não sabia que contra o flurgh na lanterna da tabela nós estaríamos jogando contra doze? Isso é simplesmente ÓBVIO. Aliás, nossa representatividade, tanto a nível do clube quanto a nível do estado não é somente nula, é negativa, abaixo de zero. Estamos desmoralizados diante do resto do país.
Não que isso me afete muito, as flatulências expelidas por membros da imprensa do eixão ou mesmo pelos coitados que torcem para timinhos como esse da ‘flumacinha’ ou do morumbambi são levadas pelo vento e nada mais sobra a não ser a memória dos vexames perpetrados por suas diretorias e/ou torcidas. Renato gaúcho para mim é aquele cara que treinava o vasquim quando perderam aqui por 7×2, e só.
O que me dói é o potencial não realizado. É saber o quanto poderíamos ser se não fosse o ‘se’.
Em tempo. Não esquecerei nunca o ano de 1996. O fruminense continua sendo a vergonha do Brasil. Aqui há memória! Eu não ‘ofereço a outra face’ jamais!