20 jul 2008 - 21h06

Satisfeito, Roberto Fernandes prevê melhoras no time

Enfim veio a tão esperada vitória e ela foi comemorada de uma maneira especial pelo técnico Roberto Fernandes. Nitidamente satisfeito com o desempenho do Atlético no jogo de hoje, o treinador comentou que essa evolução no time já pôde ser observada desde a partida contra o Internacional e Cruzeiro, com a diferença de que neste domingo a bola entrou e o Atlético conseguiu vencer.

O treinador admite que o resultado positivo dá uma tranqüilidade maior a todo o grupo atleticano, para trabalhar com o mesmo empenho (e uma pressão menor) na caminhada de recuperação no Campeonato Brasileiro. “Foi importante essa vitória, principalmente para o grupo”, avaliou. Fernandes aproveitou para destacar a grande união de comissão técnica, jogadores e diretoria para conseguir a reação dentro de campo. “A pressão é por resultado é natural, mas você não pode sucumbir a essa pressão se não tiver respaldo do grupo e da diretoria. A gente vê que eles estão com a gente e sem corpo mole. Sabíamos que uma hora esse resultado ia mudar porque estamos trabalhando com honestidade e dentro de um planejamento correto”, disse.

Apesar da grande satisfação pelo resultado de hoje, o treinador atleticano acredita em melhoras no time com o decorrer das partidas, contando principalmente com os jogadores que estão no Departamento Médico e os novos contratados que ainda não puderam estrear. “No futebol tem o tempo de maturação, não adianta achar que o futebol é um produto qualquer que você coloca numa máquina de um lado e do outro já está pronto. O que me deixa satisfeito é que o time continua sem contar com peças importantes, ou seja, quando tivermos todo o grupo temos que ter a referência desse jogo e não nos acomodarmos. A referência é ser do jogo de hoje para melhor”, afirmou Roberto Fernandes.

Confira as principais declarações do treinador na entrevista coletiva após a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco:

VITÓRIA
“Foi uma vitória importante, onde queira Deus que seja uma nova etapa para nós, porque nos dois últimos jogos o Atlético não foi merecedor dos resultados. No empate contra o Internacional e a derrota para o Cruzeiro, em nenhum desses jogos os adversários fizeram por merecer. Hoje tomamos a iniciativa e a bola entrou, foi a grande diferença dos outros jogos. Claro que não entrou na hora que a gente queria, antes de fazer o primeiro já merecíamos ter feito dois, mas hoje as bolas entraram. A vitória foi muito importante para o grupo porque eles sabiam que poderiam render um pouco mais e ter um resultado melhor do que nesses últimos jogos”.

O JOGO
“Vocês (da imprensa) observam que em toda as substituições que fizemos, exceto a do Chicão por causa da lesão do Rhodolfo, foi para manter a equipe no ataque. Só que o Vasco é uma grande equipe que necessitava da vitória e há momentos que precisamos entender que o recuo não foi pedido do treinador ou vontade dos jogadores, mas sim pela pressão do adversário. No momento dessa pressão, nós tivemos quatro contra-ataques no mano a mano e, se você mata ali o jogo ficava mais tranqüilo. Mas o adversário vai tentar de qualquer forma o resultado que lhe interessa, embora o Atlético fez o resultado que mereceu por tudo que apresentou desde o início do jogo”.

JOGADORES
“Nós temos jogadores com grande capacidade para chegar na área, mas que não são jogadores de assistência. O Ferreira e o próprio Julio dos Santos não são jogadores matadores, mas são importantes porque abrem espaço, criam jogadas e propiciam ao Atlético ter essa condição de finalização. Até comentei com o Ferreira que só está faltando o gol dele, porque ele está criando, se movimentando e tendo oportunidades, então é importante que ele também faça gols, não só para o Atlético, como para ele também”.

FOCO
“No futebol tem o tempo de maturação, não adianta achar que o futebol é um produto qualquer que você coloca numa máquina de um lado e do outro já está pronto. O que me deixa satisfeito é que o time continua sem contar com peças importantes, ou seja, quando tivermos todo o grupo temos que ter a referência desse jogo e não nos acomodarmos. A referência é ser do jogo de hoje para melhor”.

PRESSÃO
“Procuramos dar total liberdade hoje ao Julio e ao Ferreira lá na frente, mas é evidente que eles têm obrigação de marcar, mas no campo ofensivo. Hoje deixei o Ferreira mais livre, até pela forma do Vasco jogar. Já que ele tem mais mobilidade, deixei-o num setor que não era tão pegado e o Julio mais adiantado. Acho que teve um lance, não sei se foi comentado, mas o lance do Julio foi pênalti, o zagueiro deles, o Eduardo Luiz, cortou a bola com a mão. Mas o importante foi a vitória para tranqüilizar o elenco. A pressão é por resultado é natural, mas você não pode sucumbir a essa pressão se não tiver respaldo do grupo e da diretoria. A gente vê que eles estão com a gente e sem corpo mole. Sabíamos que uma hora esse resultado ia mudar porque estamos trabalhando com honestidade e dentro de um planejamento correto”.

KELLY
“A ansiedade do torcedor também é a nossa, da comissão técnica, para vê-lo jogando, mas ele vem de um processo lento, é um jogador que está há algum tempo parado, vem de cirurgia e não é mais garoto. Ele vem em evolução, num trabalho em conjunto e eu acredito que, se não houver nenhum retrocesso em sua recuperação, num curto espaço de tempo já contaremos com ele”.

Colaboração: Monique Silva



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