25 jul 2008 - 16h30

Atlético tem o terceiro pior ataque do Brasileirão

Neste Campeonato Brasileiro, o Furacão tem o terceiro pior ataque, com apenas 14 gols assinalados, sendo melhor somente que o Sport (13 gols) e que o Santos (12 gols) atualmente ocupando a zona de rebaixamento.

Para se ter uma idéia da abstinência ofensiva, o artilheiro da equipe é do setor defensivo: o volante e capitão Alan Bahia, com 5 tentos marcados. Os atacantes que marcaram pelo Furacão foram Marcelo Ramos (agora no Bahia), Pedro Oldoni e Joãozinho, balançando as redes somente uma vez cada um.

Coincidentemente, os principais artilheiros do atual Brasileirão possuíram (ou ainda possuem) vínculo com o Rubro-negro, como é o caso do ídolo Alex Mineiro (9 gols), Cleiton Xavier (8 gols), Dinei e Kléber (7 gols cada um). Alex Mineiro e Kléber formaram a dupla de ataque campeã Brasileira em 2001 e Dinei está emprestado pelo Atlético ao Vitória.

Defesa também deixa a desejar

Um ataque pífio e uma defesa instável. Esta é a tônica do Atlético neste Campeonato Brasileiro. O técnico Roberto Fernandes já modificou a disposição ofensiva do Furacão por diversas vezes, alternando o sistema 4-4-2 e o 3-5-2. Já foram utilizados os zagueiros Rhodolfo, Antônio Carlos, Danilo, Chico e Alex Fraga. No setor de contenção do meio de campo, os volantes Alan Bahia, Valência, Fahel (agora no Goiás), Renan e Douglas Maia.

O reflexo desta rotatividade de jogadores e alternância de esquema tático se traduz no número de cartões vermelhos. O Atlético é o segundo time que mais teve jogadores expulsos na competição, recebendo 5 vezes a máxima advertência. Neste quesito, o Atlético Mineiro também possui 5 cartões vermelhos, sendo que o Internacional é time mais violento, com 6 expulsões.

Outro fator que exemplifica bem a fragilidade ofensiva é o lateral-direita Nei, jogador que mais vezes recebeu o cartão amarelo na competição, num total de 7 advertências. Por fim, o atacante Ferreira, que deveria participar na criação de jogadas e arremate a gol, levou o terceiro cartão amarelo em nove jogos, média de uma advertência a cada 3 partidas, número considerado alto para um jogador de frente.



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