Um pouco de otimismo, para variar
Já que para falar mal do nosso Furacão atualmente tem mais de um milhão de atleticanos, somados aos quinhentos mil coxas e aos quatorze paranistas, prefiro falar algo de bom. E me sinto tranquilo para argumentar, porque vou a todos os jogos em casa e assisto a todos fora de casa. Há algum tempo não ouço rádio. Nem um jornalistazinho de quinta categoria influencia minha opinião.
Fatos. Os positivos, claro. Temos a quarta melhor defesa do campeonato. E por defesa entendo zagueiros, laterais e cabeças de área. Ou seja temos 70% do time em condições de estar entre os classificados para a Libertadores. O que nos falta não é novidade: armadores e atacantes.
Dos sete jogadores que temos, que estão machucados, sem condições de jogo ou não jogaram ontem – Fernando, Netinho, Kelly, Ferreira, Joãozinho, Rafael Moura, Julio Cezar – todos os sete são armadores e/ou atacantes. Uma boa parte deve estar disponível já para o jogo contra o Botafogo – Netinho, Julio Cezar e Ferreira; a outra parte para o jogo seguinte contra o Náutico. Melhor: de todos o único que é uma incógnita é o Fernando, os demais com qualidade já comprovada, seja jogando no Atlético ou pelas equipes que passaram.
A partir deste jogo contra o alvirubro pernanbucano, poderei mudar o conceito que tenho sobre o Roberto Fernandes. A de que é um técnico com a cara, o espírito e a alma atleticana. Acredito que a diretoria esta certa em mantê-lo.
E que a sorte que ‘eles’ estão tendo sopre um pouco pelas nossas bandas.