(Im)parcialidade
Até quando teremos que aguentar a interpretação equivocada das coisas. Assisti ao jogo de ontem contra o Vitória e confesso que não entendo certas coisas que a imprensa diz.
Afirmar que fomos roubados é querer justificar o injustificável. Falar em dois penaltis não marcados é demais. O primeiro lance (bola na mão) é puramente interpretativo, tem juiz que marca e tem juiz que não marca. O segundo lance é discutível, houve o toque no jogador do CAP, contudo futebol é um esporte de contato, acho até que o Anderson Aquino forçou a situação. O árbitro poderia ter marcado penalti? Poderia, mas optou pelo amarelo ao jogador do CAP por simular. Como já disse acho que ele forçou sim a marcação.
Marcamos um gol por obra do acaso. Ou alguém vai me dizer que gol olímpico não é obra do acaso?
Não esqueçam das duas bolas na trave que o Vitória mandou no primeiro tempo.
Com a saída do melhor zagueiro do Vitória (Pedro Oldoni, verdadeiro paredão), o time melhorou, ficou mais rápido no ataque e equilibrou o jogo.
Falaram que ficamos sem opção de bola aérea, sem um homem de referência na área. O Pedro Oldoni não cabeceou nenhuma bola para o gol, nenhuma .
Falaram que o Antonio Carlos falhou no primeiro gol do Vitória, mas esquecem que no segundo gol quem falhou ao errar um passe bisonho foi o garoto Chico na ala esquerda, o que proporcionou o ataque do Vitória e o gol do Ramon.
No futebol não tem milagre, ganha quem marca gol. A bolinha que o time jogou ontem só me dá uma certeza, é bolinha de time de segunda divisão.
Quanto ao técnico, faltou testosterona para ele encarar a entrevista coletiva, simplesmente fugiu e mandou a piazada falar com a imprensa.