No ano de 2001, São Francisco de Assis foi escolhido por um grupo de intelectuais como o homem do segundo milênio. Seu maior mérito: a pregação da solidariedade e da fraternidade. Certamente, a solidariedade e a fraternidade são as únicas estratégias de sobrevivência humana frente às destrutivas políticas globais centralizadas no individualismo e na competitividade. São Francisco de Assis nunca foi tão atual como nesses tempos bicudos em que vivemos. E o atleticano Augusto Santa Rosa parece ter entendido os propósitos da atual diretoria do Atlético: não basta sermos grandes na terra, temos que almejar um espaço no reino de Deus. Para tanto, há que seguir os ensinamentos de Francisco de Assis: não ser individualista e ter compaixão por nossos irmãos. Apenas esse propósito maior, pouco entendido por heréticos torcedores menos esclarecidos, justifica as derrotas frente a times mediocres tais como o do Flamengo. Apacentai-vos, irmãos atleticanos, porque é ajudando que seremos ajudados, é perdendo que ganheremos, é sofrendo que nos alegraremos… Em breve, muito em breve, poderemos dar as mãos a nossos irmãos mais pobres, os mais necessitados, os do puxadinho, que hoje penam na segunda divisão. Estaremos junto com eles no ano que vem e, então, poderemos ajudá-los em seus sonhos de ressurreição. Juntos, nos exaltaremos na busca de ascensão tal qual a que erigiu dos pés do grande Ozéias e do grande Paulo Rink em 1995… Não temais, irmãos, Petraglia e Fleury sabem o que fazem…