A Insustentável Leveza do Ser
Quando li a notícia de que Mário Sérgio (com todos os seus acentos) seria o novo técnico do nosso amado Atlético, achei que nunca mais teria coragem escrever algumas linhas neste site ou em qualquer outro lugar que seja destinado a espaço Atleticano (apesar de que lá não publicam mais minhas matérias).
Em seguida leio a matéria de que Moraci Sant’Anna seria o preparador físico e que teria sido indicado por Zico, resolvi repensar em minhas coragens e descoragens (rs) e após pensar e repensar, cheguei a conclusão de que ser Atleticano é estar nesta linha ínfima entre o amor e o ódio e que nos faz pensar que a sanidade e a insanidade estão lado a lado.
Será que somos selecionáveis, será que somos sérios, será que somos …, bem deixa prá lá, afinal somos Atleticanos e sendo assim somos e ponto final.
Chegamos ao ponto de que não se pode mais odiar, não se pode mais reclamar, não se pode mais criticar, pois somos Atleticanos e sendo Atleticanos vemos tudo acontecer e de tudo acontecer, desde de termos técnicos medíocres e mesmo assim sermos grandes, até termos um técnico desconhecido que nos dá título e termos um elenco mediano e sermos campeões brasileiros.
Chegamos ao ponto de que ser Atleticano é estar no limite sempre, pois chegamos ao ponto de não termos técnico e nem time e mesmo assim sermos vice na libertadores e não sermos campeões por detalhes (medo).
Chegamos ao ponto de fazermos testes e inovações e mesmo assim nos mantermos na elite e sermos temidos, (mesmo não ganhando em casa) e ainda assim sermos temidos e muito temidos a ponto de jogadores dizerem que jogar aqui é conhecer um Furacão.
Bem, depois disto tudo cheguei a conclusão de que neste momento estamos no meio, no olho do furacão, onde tudo é calmaria, mais ser Atleticano é saber que depois da bonança vem a tempestade e aí vem Furacão.
Não estou a favor de Mário Sérgio (com todos os seus acentos), mais também não estou descrente, pois sou Atleticano e ser Atleticano é para todo ser insustentável, mais sempre e eternamente apaixonante.
Para finaliza, não quero que digam que sou Petraglista, não quero que digam que sou Mário Sérgista, só quero que digam que sou um Atleticano que não deixa de ser Atleticano por coisas que nem Deus explica.
Um forte abraço a todos e sábado casa cheia, vamos descosturar a boca do sapo e tirar o nome dos nossos jogadores de dentro dessa boca.