São simplesmente absurdas as declarações de Mário Sérgio e Edinho acerca da Copa Sulamericana.

Chega a soar como piada ver um clube que se diz no rumo da internacionalização e que aparenta fazer tudo para atingi-la – exceto dentro do campo – como homenagear um clube americano em seu manto, simplesmente ridicularizar a única copa internacional que disputa no ano.

Há duas hipóteses para esta “desistência”.

Uma seria a certeza da derrota, visto ser gritante a diferença técnica hoje entre os dois elencos.

Outra, seria a desculpa de “poupar” titulares a fim de melhor prepará-los para o confronto diante do Palmeiras.

Ambas as situações são uma afronta a tradição do clube, e em especial, a sua torcida.

Nunca jogamos a toalha! Nunca, jamais como torcedor, me permiti a isso.

Agora, assistir a comissão técnica ridicularizar a copa e junto com ela sua torcida, pra mim já é demais.

Então, por que torcemos? Pra quem de fato estamos torcendo?

E por aí vai. Nosso calendário já minguado devido a pífia campanha na copa do Brasil não agrada a torcida, mas agrada nosso comandante. Afinal, agora, sem a Sulamericana, todos os problemas do Furacão estarão resolvidos!

Lamentável!

Sinto-me ridículo no dia de hoje!

Ridículo por acreditar em alguém que nos prometeu nos tornar gigantes, mas que tem nos dado decepções e tristezas dentro de campo. Nos chamar de bêbados e vagabundos foi pouco diante desta atitude de pequenez que estamos sendo obrigados a assistir.

Alguns poderão me indagar:

– Mas o São Paulo fez o mesmo…

Aí, eu retornaria:

– Vide as ambições de ambas, o que os dois jogaram até agora no ano e até onde foram, e me diga, dentre os dois, qual equipe precisa “jogar” mais ou provar algo?

Não disputar a sulamericana com um time de verdade é o que atrapalhará e muito as pretensões do rubro-negro para o resto do ano.

É que vai se criar um fardo tamanho sobre este jogo de domingo que caso ocorra um revés, poderá ser de proporções catastróficas.

O tiro poderá sair pela culatra, e os responsáveis serão Edinho e Mário (os dois).

Repito: Nunca, jamais como torcedor joguei a toalha.

Mas, eu sou apenas um torcedor atleticano!