Vamos deixar morrer?
Há alguns jogos tenho tido varios ‘Deja Vu s’, ao final de cada partida, a angustia de meus colegas da GVInf 105, torcendo para que o time fizesse um gol, de empate, de vitória, mas nada acontecia. No jogo subsequente, o mesmo sentimento, a mesma agonia, as mesmas feições e caretas, tava até acostumando, já com a rotina de voltar para casa ‘fulo’ da vida e enfrentar o meu pai, o cara que me apresentou essa religião chamada Atleticanismo, dizendo: – E você ainda vai lá ver esses caras.
Mas no jogo de ontem senti um clima diferente, um silêncio digamos Sepulcral, a cada expressão de rosto, vinha acompanhado de um silêncio, quando olho para a Fanáticos as mesmas expressões de desânimo, a sensação de que todo esforço de 90 minutos de incentivo ao Furacão, foram sim, palavras ao vento…
Nunca tinha visto um silêncio desse num lugar no qual sempre idolatrei, sempre fiz festa, como diz Mafuz: Ser atleticano é idolatrar um pedaço de chão como se fosse a Terra prometida…
Sei que nem eu, muito menos qualquer um que faz parte de Nação apaixonada nunca irá abandonar o clube, podemos parecer até cansados, judiados, mas não estamos mortos, pois como no hino mais lindo do Brasil, diz: A tradição vigor sem jaça nos legou o sangue forte rubro-negro é quem tem RAÇA E NÃO TEME A PRÓPRIA MORTE, inclusive a do nosso amado Furacão.
Ontem senti que a atual diretoria está deixando o Atlético de Jofre Cabral morrer, e nós iremos deixar?????
Eu pelo menos não deixarei..e garanto que você também não!