Da Altitude à Atitude
O mundo da bola sempre nos brinda com estórias e frases fantásticas. ‘Em clássico a minha naftalina sobe’, atribuída à Jardel antes de um Grenal. Do mesmo Jardel vem a pérola: ‘clássico é clássico e vice-versa.’ Do voluntarioso Basílio, aquele ex-coxa, vem a próxima. Ao receber um lançamento, correr, não chegar e ser repreendido pelo lançador teria dito: ‘Pô, tá achando que tenho dois pulmões?’ Claro que ainda existem as clássicas do Vicente Mateus, ex-presidente do Corínthians, que, ente outras, teria dito que Sócrates seria ‘Invendível e imprestável!’
O que as frases acima têm em comum? O fato de não comprometerem a imagem do nosso Furacão, já que pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Pois bem, caros colegas de Fala Atleticano, ontem nosso comandante baixou o nível. ALTITUDE DE GOIÂNIA??? PELAMORDEDEUS!!! No formulário geralmente coloco que sou professor, pois este titulo me basta. Desta vez deixei explícito: Professor de Geografia. Altitude de Goiânia: média de 750 metros. Altitude Curitiba: média de 915 metros. Não que faça alguma diferença pois, segundo meu colega de Biologia, os efeitos só começam a ser sentidos após 1500 metros acima do nível do mar.
Começaram as desculpas para uma possível 4ª derrota consecutiva? Altitude, ar seco, departamento médico…nada disso fará o Goiás ganhar do Atlético. Nosso time pode ganhar do Goiás hoje. Já ganhamos nesse campeonato, mesmo com um time de qualidade discutível.
P.S.: A melhor das frases foi daquele jogador que chegou ao Paysandú e disse estar grato por ‘jogar em Belém, terra que Jesus nasceu’