Geração Arena (parte 3) – O início do fim
Muitos falam em geração daqui, geração dali, mas esquecem que o foco principal de tudo. O que hoje vemos em campo é um amontoado de boas vidas que ganham altos salários e que não erguem a perna para dar dois passos se a bola não chegar neles.
Quando eu me referi a Washington e Assis (e não Assim) como escreveram, eu me referi a garra, a vontade e a coragem de jogar. E isso nunca foi um lampejo de sorte o que eles fizeram foi fruto de suor e muito trabalho digno que hoje não vemos em campo.
Infelizmente a Geração Arena talvez por na época serem de pouca idade não tenha a noção do que é ver um jogador que apesar de salários pequenos, jogarem em um clube sem estrutura alguma na época, se dedicavam ao máximo e honravam a nossa camisa e mesmo em uma derrota a torcida não saia raivosa do estádio.
Vão dizer o pessoal da Geração Arena. Porque já sabiam que iam perder. E eu digo que não, e sim que apesar de acontecer alguma derrota a mesma era em pé, de cabeça erguida pelo que víamos em campo e não pelo que vemos hoje.
Hoje é como eles afirmam. Temos muita comodidade e isso levou a sonolência, a preguiça e a luxúria de alguns jogadores e principalmente a falta de vergonha na cara.
Só para dar um exemplo. A Geração Tijolinho nunca ouviu um técnico anunciar antecipadamente a derrota por motivos climáticos, de altura, como se Goiás fosse o Peru, a Bolívia ou Colômbia.
Nunca nós tínhamos ouvido isso. Hoje mesmo antes de começar o jogo, já temos a discurso pronto para justificar a derrota. Bom se a Geração Arena gosta disso é problemas deles, a minha é mais exigente e sabe o que quer.
Portando quando criticarem alguém da Geração Joaquim América, do Tijolinho, saibam de uma coisa. Nesta época o Clube Atlético Paranaense tinha jogadores que honravam o Clube e não este bando de boleiros que vocês tanto admiram.
Saudações aos velhos rubros negros. E feliz segunda divisão Geração Arena.