6 set 2008 - 11h27

Para treinador, missão é livrar o time do rebaixamento

A posição incômoda do Atlético na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro aliada à campanha bastante irregular do time na competição criou uma meta inicial a Geninho em seu retorno ao Furacão: manter o time na elite do futebol nacional. Hoje, o Atlético ocupa a 17ª colocação na tabela, abrindo o grupo da Zona de Rebaixamento. O clube deve ainda cair mais uma posição com o encerramento da rodada, já que Ipatinga e Náutico fazem o confronto direto neste sábado e um dos dois ultrapassará o Atlético.

Diante desse quadro nada favorável, Geninho disse que sua missão inicial é tirar o clube de qualquer risco de rebaixamento. "É claro que estamos numa situação delicada e a primeira missão, se não a única, será tentar evitar o rebaixamento. Mas confio no nosso trabalho, na dedicação dos jogadores e no apoio da torcida. Tenho certeza de que vamos reverter essa situação, porque essa não é uma posição que condiz com a grandeza do Atlético", disse em entrevista ao seu site oficial.

Campeão Brasileiro pelo Atlético em 2001, o treinador tem consciência de que para o torcedor ele é visto como uma espécie de “amuleto da sorte” neste momento difícil que o clube enfrenta. O técnico disse não temer que uma má campanha nesta passagem pelo clube manche sua história vitoriosa no Furacão e que tem consciência de que não foi ele quem colocou o Atlético nesta situação incômoda. “Se fugisse da raia, estaria decepcionando quem acredita em mim. Pensar que não vai dar certo, não gosto de pensar. É uma possibilidade, sei o risco que corro. Mas não poderia me furtar ao desafio. Se não aceitasse, poderiam ser feitas várias ilações: “ah, o Geninho é mercenário”, “ah, ele só quer vir na boa”. É um risco cair na minha mão, mas tenho consciência de que não fui eu quem colocou o time nessa situação”, disse Geninho em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

Sul-Americana

Além do Brasileiro, o Atlético também disputa a Copa Sul-Americana, o que, na opinião de Geninho, traz prejuízos ao trabalho do time neste momento delicado. O treinador disse que irá conversar com o preparador físico Moraci Sant’Anna para avaliar o estado físico dos atletas antes de decidir como irá trabalhar o grupo para o jogo da segunda fase da competição continental – marcado para a semana entre os jogos contra Grêmio e Coritiba, com o primeiro jogo sendo na Venezuela ou no México. “Acho que uma viagem longa atrapalha. Pelas informações que tenho, o time está defasado fisicamente. Em uma viagem dessas, você perde no mínimo quatro dias, dois para ir, dois para voltar, e o jogo que dá um desgaste grande. Então, são cinco dias sem trabalhar. A gente vai ter que pensar direitinho essa viagem. O grande problema é que, no início da competição, são inscritos os principais jogadores. O único que fez uma coisa diferente foi o São Paulo”, afirmou Geninho à Gazeta do Povo.



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