Onde os ídolos não tem vez…
Estava esquentando os motores para assistir o jogo de ontem na Arena comendo meu hamburguer com refri no Curitiba. Eis que, para minha surpresa, surge um dos meus maiores ídolos dentro do futebol, o cara que consagrou Oséas e Paulo Rink, o melhor cruzamento do Brasil no final dos anos 90 junto com Arce…sim senhores estava ali a 5 metros de Alberto.
Não sou adepto da tietagem explícita mas, assim como naquele filme sensacional, ‘O Terminal’, em que Tom Hanks tem como objetivo de vida pegar autógrafos de músicos em homenagem ao pai falecido e fica preso no aeroporto por questões políticas, tenho uma grande objetivo: Pegar autógrafos de todos os jogadores que participaram daquela segundona de 1995 e brasileirão de 1996. Infelizmente não irei conseguir o autógrafo do Novak, ‘polaco’ bom de bola e que morreu um tempo atrás.
Levantei e fui atendido em meu pedido prontamente. Autógrafo concedido, veio uma triste constatação: ao meu redor estavam cerca de 20 pessoas, com camisetas da Fanáticos e do Atlético, que ‘passaram reto’ por Alberto. Nem reconheceram. Nem acenaram. Simplesmente ignoraram.
Durante o jogo, ainda indignado, percebi que muitos ‘torcedores’ na Arena pouco ou nada ligam para o que ocorre em campo. Ficam se empurrando (não estou falando de algumas coreografias das organizadas e sim de torcedores na Getúlio Inferior e Madre Maria Inferior), azarando, fumando e bebendo. Pô, fica em casa, liga no Sportv e dá um churrasco!
Se perguntarmos a esses torcedores a escalação atual do time poucos irão saber. Seria demais pedir pra reconhecer Alberto, João Antônio (por mais que tenha jogado no Paraná Clube antes e feito estrago contra nós), Oséas, os poloneses, Jean Carlo, Jorge Luís, Andrei, Ricardo Pinto, Reginaldo Cachorrão, Paulo Rink, Leomar, Alex, Luís Eduardo, Ronaldo (lateral-esquerdo), Pepe (treinador), entre outros que ajudaram nosso time a subir pela última vez e fizeram uma baita campanha em 1996.