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4 dez 2008 - 11h51

Iglu de esquimós

O destino gosta de pregar algumas peças e quando o faz, costuma não economizar em suas obras. Um viajante cansado, triste, desolado, residente na terra da fala “arraschchchchtada”, veio a serviço, trabalhar ali no Itupava, local onde fica a propriedade de um homem arrogante que se diz cheio de tradições, de hombridade, e que mais vale a pena morrer que perder a honra. Pois não é que da última vez em que eles se encontraram na terra do viajante, esse homem que fala como português, apedrejou o meio de transporte do arrogante homem itupavense, mexeu com as suas filhas e com a esposa que faziam parte do comboio do pobre itupavense, enfim, infernizou a vida do pobre coitado (coitado vem de coito mesmo). Havia uma certa rusga e muito ressentimento entre ambos. Chegara o bom momento de dar o devido troco. Um pouco antes do esperado reencontro, o ‘bom malandro’ se dirigiu à casa do desafeto e cheio de lábia, explicou-lhe a situação: ‘Olha, eu sei que vocês estão com ressentimento por tudo aquilo que fizemos com vocês, mas deixa pra lá, e sabem por quê? O vizinho de vocês disse que todo itupavense gosta disso, que nós não fizemos nada mais que a obrigação agindo daquela maneira quando vocês estiveram lá’. Ao ouvir isso, o itupavense lhe respondeu: “Ah! é? Eles falaram isso? Pois bem, escolha então, nobre viajante, em qual quarto você quer ficar novamente com minha esposa e com qual das minhas filhas você quer passar uma noite agradável’. Respondeu-lhe o bom malandro: ‘Não, amigo, qualquer uma delas serve, desde que ela venha acompanhada da sua preciosa esposa’. Finalizando, então, o itupavense fechou de vez a conversa: ‘Está certo, vou fechar o quarto de hóspede para que vocês não sejam importunados por nada desse mundo, e se algum filho meu, vizinho, amigo, parente, enfim, se qualquer pessoa quiser lhe importunar, não se preocupe, ele será colocado no devido lugar. Só quero ver a cara de espanto do meu vizinho quando souber que tudo se repetiu, hi, hi, hi, porque é disso mesmo que eu gosto, dizem até que sou um ‘malandro agulha, que vivem enfiando no meu rabo e não perco a linha, então, seja muito feliz na sua breve estada por aqui, e quando retornarmos à sua casa, não se preocupe, poderemos repetir a dose’. Dizem que os esquimós costumam presentear os visitantes com uma noite de amor dando como banquete a própria esposa e se houver uma recusa por parte do viajante, tal ato poderá ser interpretado como uma ofensa. Ainda bem que o Renato Gaúcho não se sentiu ofendido, e queira Deus, que a Baixada nunca se torne terra de esquimós.



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