Realidade
Caríssimos atleticanos, após uma semana tensa, começamos a vislumbrar o time que entrará em campo no início do paranaense.
Muitas apostas e muitas dúvidas permanecem, já que as notícias são meramente especulativas. Não há repórter que consiga saber quem treinou em qual posição e daí ‘chutam’ a torto e a direita.
O fato concreto é que a política ‘pés no chão’ do Malucelli não está de toda errada, como quer fazer crer uma massa de aficcionados do fala atleticano, que clamavam e clamam por ‘reforços’ de expressão.
Explico melhor: com um elenco mediano prá baixo; inchaço absurdo de jogadores com qualidade pra lá de duvidosa; estrutura caríssima e pouco producente; folha salarial fora dos padrões costumeiros; mercado de atletas inflacionado; campeonato regional deficitário, pobre e mal elaborado; é forçoso reconhecer que as medidas até aqui adotadas pelo Presidente estão no caminho certo, senão vejamos: dispensa dos intragáveis e perdedores contumazes Danilo, Rodriguinho e, se Deus permitir, Pedro Oldoni, além dos outros que estavam no ‘chinelinho’, enxugando o elenco e também a folha de pagamento (Joãozinho parece que consumia uns 50 paus! Meu Deus!). A manutenção de Geninho (quase esqueci!)
Vejam que, também, um grande número de atletas está sendo emprestado – Simão, Ricardinho, Marcelinho, Alex Draga, digo, Fraga, Tição, digo, Ticão, Roberto (argh!) e outros que nem lembro os nomes, mas muitos são da turma dos ‘inhos’ (hummmm!).
De tudo, peço atenção para as diferenças entre nosso campeonato e os do ‘eixo’. Enquanto São Paulo traz como atração, dentre outros, os três artilheiros do último brasileirão e ainda mais o Ronalducho, quem nós temos? Mesmo no Rio, vamos comparar os elencos. Não dá. Não vejo má vontade, mas sim, dificuldades enormes para criar uma estrutura econômico-financeira que possibilite passos mais largos.
Talvez a nova safra que dá mostras de um futuro promissor possa nos colocar na vitrine nacional e nos ajude a criar uma identidade de celeiro de ótimos jogadores, vencedores e atleticanos.
A realidade do nosso futebol deve ser discutida racionalmente e não pautada por uma crônica pífia, parcial e amadora que campeia na mídia e que, em grande medida, influencia boa parte da massa torcedora.
Espero e torço para que nossas apostas para 2009 sejam vitoriosas e, passo a passo, consigamos moldar uma equipe poderosa e vencedora.