As novelas da Globo têm o costume de carregar seus enredos com requintes maquiavélicos, artimanhas maldosas, protagonizadas por personagens, estrategicamente colocadas só pra ‘azucrinar’ a vida do mocinho e da namorada querida.

Outra característica dessas novelas é a facilidade com que cantores viram estrelas da noite pro dia, pessoas ficam milionárias ao terem suas paternidades descobertas e reconhecidas. E as heranças deixadas por testamentos, o que dizer disso?

Toda essa enrolação faz com que as pessoas normais e anônimas despertem em si o desejo de “receber uma herança em algum testamento”. Chega a ser hilária essa esperança, coisa de quem quer se dar bem sem fazer força.

Penso que um jornal da nossa capital, que faz parte do mesmo grupo da Globo, também entrou nessa onda quando fala de futebol e do Atlético Paranaense. Os formadores de opinião (tosca) desse jornal embarcaram espalhafatosamente na nau furada ao anunciar que o Atlético tem uma herança maldita (risos). Ora, isso é óbvio ululante como diria Nelson Rodrigues, é claro que o Atlético tem uma herança maldita, uma herança que provoca inveja em todos: um CT maravilhoso e uma arena espetacular, prestes a ficar ainda mais “espetaculosa” quando se transformar em sede da Copa do Mundo de 2014.

Vocês acham que o Cirino não ficaria feliz em receber uma herança dessa ao invés de receber a que o Gionedis lhe legou?

Amigos, deixemos de ser hipócritas e farisáicos, reconheçamos de vez o trabalho que o Mario Celso Petraglia fez no Atlético. O grande problema é que muita gente está querendo deitar na cama que ele, carinhosamente, preparou. Deixem o Marcos Malucelli fazer um levantamento da “dívida” apregoada pelo escritor da Globo, apanhem o valor em caixa, somem a isso, o que o Atlético tem a receber, acrescente-se-lhe 250 milhões de reais – valor patrimonialmente amealhado desde 1995 -, e então, só aí, deduza a “pseudo” dívida e ter-se-á o verdadeiro saldo. Isso sem falar que nosso terreno quase foi parar nas mãos do Supermercado Demeterco. O resto é fofoca de quem está descarregando o estoque de veneno. Por favor, troquem o CD.

Finalizando, deixem o Marcos Malucelli e sua equipe trabalhar, respeitem tudo que o Mario Celso Petraglia fez desde quando estávamos no fundo do poço até o presente momento, e não acreditem em nada que o Airton Cordeiro diz, porque ele nunca foi atleticano, ele nunca gostou do Clube Atlético Paranaense, ele nunca moveu uma palha pelo Atlético, ele é complexado, e deve estar sorrindo à toa com tudo isso que está acontecendo. O Mafuz é venenoso, não consegue controlar a língua, esse seu pequenino órgão, cheio de peçonha mortal. De tudo isso, só o que importa é o bem estar do CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE.