Não é hora de cisma. Não é hora de rompimento no seio da nossa torcida.
Não é hora de desunião.

Houve um rompimento, até certo ponto traumático, com o passado, com a revelação de que o ex-presidente Petraglia tentou um golpe de estado, procurando o atual presidente do Conselho Deliberativo, Gláucio Geara, para destituir a diretoria presidida pelo Marcos Malucelli, no comando do clube há cerca de 3 meses.

Vivemos novos tempos com nova administração no Rubro-Negro.

Por isso, precisamos da união de todos os atleticanos em nome do Atlético.

Não podem, neste momento, existir cisões entre petraglistas e anti-petraglistas. Todos tem seus motivos para admirar ou não admirar o ex-dirigente, que tem seus méritos indiscutíveis, como tem seus deméritos também indiscutíveis.

Foi um líder e transformou-se num obscuro detentor de todos os poderes no clube.

Ninguém é insubstituível e, bem ou mal, Petraglia está substituído e temos que apoiar nossos novos dirigentes.

Estive na oposição, todos sabem, por causa do Petraglia. Quando o Malucelli e o Geara venceram, reconheci a vitória e afirmei a eles que eles passavam a ser os meus presidentes, do meu Atlético.

Assim deve ser com cada um de nós.

A nova direção encontrou um clube sem caixa para poder cumprir como queria a promessa de campanha de um time muito mais forte. Herança do passado, entre outras tantas ainda não contadas – e que talvez nem sejam.

Não é hoje de polemizar e de brigarmos entre nós pelo passado.

Devemos nos unir pelo futuro, todos os sócios, todos os torcedores, todos os conselheiros – que tem a grande responsabilidade de se livrarem do peso do passado de suas indicações (pelo menos os novos conselheiros, emposados pelo Petraglia, no final do ano passado).

Todos os conselheiros tem deveres e obrigações para com o nosso Atlético, jamais com o ex-dirigente ou com os atuais. O Conselho existe para servir ao CAP. Não pode ter partido.

Não é hora de cisma. De desunião. É hora de união total e absoluta de todos os atleticanos, pelo bem do nosso Atlético.