Petraglia
Domingo, novamente na Baixada, vi o Rubro-Negro vencer ao Paraná, até com certa dificuldades, mas venceu. Agora, não se iludam, ir com este time para o Brasileirão e disputar para não cair.
Mas, lá dentro da Baixada, vendo o nosso maravilhoso estádio, vendo a obra iniciada para conclusão do mesmo, me veio a lembrança do que era aquilo e o que é agora.
Lembrei daquele ginásio horroroso que tínhamos, que no carnaval virava manchete com a indecência que ali acontecia, lembro das barraquinhas aonde se vendiam bife no pão. Lembro daquele banheiro fedorento e mal cuidado, lembro das arquibancadas, feitas na maior parte de tijolo a vista sem qualquer acabamento, lembro do alambrado aonde eu vi Atleticanos desesperados se esgoelando de gritar para o time reagir o conquistar uma vitória. E o rio que passa ali nas imediações? Como não lembrar? Enfim, lembro da falta de estrutura total daquele local para bancar um evento esportivo. E tínhamos que chamar aquilo de estádio.
Lembro da primeira vez que fui assistir um jogo na velha baixada, pois quase caí ao acessar as arquibancadas, o torcedor vinha andando num solo plano e de repente estava nas arquibancadas, que literalmente era numa baixada.
Hoje, vejam o monumento que é aquilo, a 15 ou 20 anos atrás, quem poderia pensar que ali surgiria esta Arena que temos hoje? Quem poderia imaginar da possibilidade de uma copa do mundo na baixada? Quem poderia imaginar aquele time subir da segunda divisão e não mais cair? Aquele time campeão Brasileiro, vice das Américas, aliás quem poderia imaginar aquele time disputar 3 libertadores? Hoje um time conhecido mundialmente? Quem poderia imaginar aquele CT que temos hoje?
PETRALIA – Obrigado. Tenho orgulho de tê-lo tido como presidente e espero ansioso por sua volta. Mas espero aquele Petralia que começou toda esta revolução e não este dos últimos anos. Espero aquele Petralia vencedor, empreendedor, ambicioso por títulos.
Eu quero ainda que cumpra a sua promessa que o CAP seja o melhor do mundo.
Petralia – volte logo.