Catupiry com pimenta
Meus caros, ser atleticano morando fora da linda capital há alguns anos e sócio Furacão desde sempre tem seus percalços: não posso sempre aproveitar a GVINF 109 (agora mais triste: sem cervejinha, mas com os amigos corneteiros de sempre!), sofro muito para conseguir ver partidas que, por ironia, mesmo no PPV só passam pra Curitiba (odeio a NET) e por aí vai.
De longe não tenho ainda a dimensão real dessa ‘fuxicagem’ que está rolando nos bastidores. De longe, como coisa de comadre que não convidou a outra pro café da tarde com as outras velhas.
Minha opinião é que esse tipo de coisa é coisa de coxinha – e com o maior respeito ao salgadinho tradicionalmente brasileiro, remeto ao time alvi-negro do perpétuo socorro – ironia, não?
Há muito digo para meus companheiros de grade da 109 que estão transformando nosso Trétis numa coisa próxima do contrário: é segurança mandando sentar durante o jogo (todos que TINHAM que ficar de pé no Pinheirão pra poder ver algo pegaram esse lindo cacoete). Houve tempo que, por desavença minha com um fugaz preparador físico da era Givanildo, o time ia aquecer no muro das lamentações petraglistas, etc. Agora até fuxicagem em site e imprensa está rolando.
Vamos tomar cuidado que até anúncio de produto coxinha (quem dera fosse alguma guloseima de catupiry) e banner verde e branco já vi aqui na publicidade do Furacao.com. E isso acho imperdoável, assim como não ganhar esse Paranaense (para nao dar gostinho pra 3a idade) e a Sulamericana (coisa que o Atlético poderia priorizar desde já).