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12 mar 2009 - 13h41

Equívocos aparentes

Quanto ao time:

O time eleito por Geninho como ideal apresenta vários equívocos na escalação.

No gol, Galatto é melhor que Vinícius, sem sombra de dúvidas.

Chico não é zagueiro e Rhodolfo vem jogando ‘no nome’ há tempos. Para mim, o ideal seria Gustavo, A. Carlos e Rafael Santos. Isto porque Geninho não sai do 3-5-2 nunca.

De outra banda, se Alex Sandro e Nei ou Raul tivessem chance de jogar partidas em sequência, certamente o time poderia ser escalado no 4-4-2, com Valencia, Zé Antônio, JDS e Marcinho no meio campo.

O que não dá é para continuar insistindo com Netinho na ala. Ele não tem cacoete para marcação.

Quanto à política:

Nos últimos anos, quanto mais conheço das coisas do futebol, mais me decepciono.

Nunca me iludi acerca do caráter negocial que o esporte adquiriu. Os tempos do romantismo e da competição pura já passaram. Hoje, tudo, absolutamente tudo no futebol é motivado pelo lucro.

Creio que MCP vislumbra erguer uma estrutura negocial apartada do futebol para complementar as fontes de renda do Atlético. E sou adepto dessa filosofia, mas não da sua implantação neste momento.

Explico.

Penso que antes de construir hotéis, centros comerciais e outras fontes de renda, o CAP precisa aumentar sua torcida e, de consequência, seu número de sócios.

E o tal ‘projeto’ iniciado em 1995, se sobreviveu ao triênio maldito 2006-2008, certamente prevê tal incremento.

Porém, não existe a menor possibilidade de aumento de torcida, especialmente no interior do Paraná, sem o investimento em um time competitivo. Sem que o CAP vença o Campeonato Estadual constantemente e faça frente ao eixo maldito nos campeonatos nacionais.

Entendo que 40.000 sócios podem tranquilamente manter uma folha de pagamento que inclua jogadores de ponta. Assim fez o Inter-RS, capitaneado por Fernando Carvalho, que assumiu a presidência com o lema: ‘Quero pagar títulos com títulos’.

O resultado todos conhecem.

E agora que o Colorado está prestes a atingir a marca de 100.000 sócios, foi dada a partida para a reforma do Beira-Rio visando a Copa de 2014 e a construção de hoteis, centros comerciais, enfim, uma estrutura paralela ao futebol, mas a ele direcionada.

Outro exemplo vivo é o Boca Juniors, que ergueu hotéis há poucos anos, ou seja, depois de fidelizar quase a metade da população argentina.

Essa bradada interrupção do tal ‘projeto’ não me pega. Assim como não me pega a falácia de que o CAP não pode se reaproximar da imprensa. Precisamos captar a simpatia de todos, isso sim!

Vejo essa briguinha das correntes políticas e isto me dá nojo.

A alternância de poder é vital para a sanidade de qualquer instituição, assim como o respeito às regras vigentes.

E, acima de tudo, independentemente da corrente política, TODOS devem praticar atos que visem ao bem da instituição CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE.



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